Em 2008 eu embarquei numa viagem até o Polo Norte, que foi um dos grandes acontecimentos em minha vida. No relato da viagem, publiquei alguns vídeos mostrando o sol brilhando lá fora, à meia noite e vinte minutos. Era o sol da meia noite. Pergunta se consegui dormir? Mesmo fechando todas as janelas e provocando uma noite artificial dentro do quarto, meu corpo e mente não me deixavam dormir.
Eu havia bagunçado meu ritmo circadiano.
Em 2021, Frances Haugen, ex-diretora do Facebook, vazou centenas de documentos internos, indicando que o Facebook sabia que o Instagram poderia afetar negativamente a saúde mental e a imagem corporal de pessoas, especialmente adolescentes. Quando Haugen falou ao Congresso dos Estados Unidos, citou uma pesquisa do Facebook que revelou que crianças e adolescentes pensam que estão lutando com problemas como bullying e imagem corporal sozinhos porque seus pais não podem ajudá-los.
Haugen declarou: “Precisamos apoiar os pais. Se o Facebook não protege as crianças e jovens, pelo menos precisamos ajudar os pais a apoiá-los”.
Precisamos ajudar os pais a apoiar seus filhos.
O PNE – Plano Nacional de Educação, vai definir o caminho para a educação nos próximos dez anos. E a seguir como está, teremos o aprofundamento do fosso educacional.
Temas para debate como a universalização do acesso à educação, evasão escolar, ensino técnico, utilização de recursos públicos e qualidade dos conteúdos educacionais, com medição dos índices a partir de padrões internacionais podem ser deixados em segundo plano em favor de pautas ideológicas.
É preciso ficar de olho.
Ser ou não ser… O termo “ser” é um verbo que desempenha um papel fundamental na linguagem e na filosofia. Ele é usado para indicar a existência, identidade e características de entidades, sejam elas objetos físicos, seres vivos, conceitos abstratos ou estados. “Ser” também pode ser usado para expressar a natureza, estado ou condição de algo.
Mas nos dias de hoje, parece que deixamos para trás o “ser humano”, em benefício do “ser artificial”, em todos os âmbitos do termo “artificial”.
A Serasa Experian Agro desenvolveu um estudo inovador para avaliar as práticas ESG (Environmental, Social and Governance) dos produtores rurais brasileiros. Com informações de mais de 160 mil produtores, a empresa criou uma avaliação do comportamento desses produtores em relação às questões ambientais, sociais e de governança. A amostra significativa foi selecionada a partir de dados de 1 milhão e 600 mil produtores que solicitaram crédito nos últimos três anos. E o resultado é uma surpresa.
“O tornozelo dói, é difícil carregar o próprio corpo numa prorrogação. A 10 de Pelé pesa uma tonelada. O time adversário está inteiro no seu campo de defesa. Ele pára a bola no meio de campo de frente para 11 adversários, o local mais arriscado de se estar, rapidamente arranca pelo meio, a jogada mais improvável, o caminho mais difícil. Tabela uma, duas vezes, foge do marcador faltoso, dribla o goleiro e finaliza. Inacreditável!”
Sistemas complexos são complexos demais para serem controlados de fora.
Existe um princípio econômico chamado Lei de Gresham, atribuída a Sir Thomas Gresham, conselheiro da Rainha Isabel I de Inglaterra, que afirmou em 1558 que “a moeda má expulsa a moeda boa”.
Ter acesso à informação não vale de nada se não temos instrumentos intelectuais para transformar essa informação em conhecimento.
Parece que estamos sob um surto psicótico planetário, que destruiu completamente nossa capacidade de dar valor àquilo que tem valor. Valor passou a ser atributo dado pelo mercado, e só pelo mercado, às porcarias que ele quer vender pra você.
Você se importa? Então entre no jogo com algo além de um “muito bem!”.
Tem de ter empatia ou a receita não funciona.
Mostrando uma forma interessante de tratar do consumo de conteúdos que recebemos diariamente. É como se fosse um nutricionismo intelectual.
Tem gente demais interessada em manter o mal nas sombras.
Estamos lançando um novo podcast, o Café Com Leite, focado no público infanto juvenil. Trataremos crianças como cidadãs, não como incapazes.
A cultura é boa porque influencia diretamente a forma como nosso cérebro processa a informação.