s
Podcast Café Brasil com Luciano Pires
Corrente pra trás
Corrente pra trás
O que vai a seguir é um capítulo de meu livro ...

Ver mais

O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
A Omny Studio, plataforma global na qual publico meus ...

Ver mais

O campeão
O campeão
Morreu Zagallo. Morreu o futebol brasileiro que aprendi ...

Ver mais

O potencial dos microinfluenciadores
O potencial dos microinfluenciadores
O potencial das personalidades digitais para as marcas ...

Ver mais

Café Brasil 917 – Os Argonautas
Café Brasil 917 – Os Argonautas
Hoje partimos de uma lenda mitológica - Jasão e os ...

Ver mais

Café Brasil 916 – Um papo sobre produtividade
Café Brasil 916 – Um papo sobre produtividade
Quando em 2008 decidi empreender como criador de ...

Ver mais

Café Brasil 915 – O Homem Brinquedo
Café Brasil 915 – O Homem Brinquedo
A Inteligência Artificial é uma maravilha e está ...

Ver mais

Café Brasil 914 – Os canteiros de Cecília
Café Brasil 914 – Os canteiros de Cecília
Cecília Meireles deixou uma obra que transcende o ...

Ver mais

LíderCast 314 – William Borghetti
LíderCast 314 – William Borghetti
O convidado de hoje é William Borghetti, um ...

Ver mais

LíderCast 313 – Silas Colombo
LíderCast 313 – Silas Colombo
Hoje temos Silas Colombo, que é o CEO da Motim, a ...

Ver mais

LíderCast 312 – Renata Silbert
LíderCast 312 – Renata Silbert
No episódio de hoje trazemos Renata Silbert, que tem ...

Ver mais

LíderCast 311 – Gus Erlichmann e Ariel Krok
LíderCast 311 – Gus Erlichmann e Ariel Krok
O episódio de hoje é especial, com dois convidados: Gus ...

Ver mais

Café² – Live com Christian Gurtner
Café² – Live com Christian Gurtner
O Café², live eventual que faço com o Christian ...

Ver mais

Café na Panela – Luciana Pires
Café na Panela – Luciana Pires
Episódio piloto do projeto Café na Panela, com Luciana ...

Ver mais

Sem treta
Sem treta
A pessoa diz que gosta, mas não compartilha.

Ver mais

O cachorro de cinco pernas
O cachorro de cinco pernas
Quantas pernas um cachorro tem se você chamar o rabo de ...

Ver mais

Talentos, tecnologia, tesouros e tolerância
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Talentos, tecnologia, tesouros e tolerância “É a relação entre quem tem a força das ideias e quem tem o poder da força que permite progredir no tempo e no espaço na cidade, de forma ...

Ver mais

Os 30 anos do Plano Real
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Os 30 anos do Plano Real   Paulo Galvão Júnior (*) Luiz Alberto Machado (**)   1. Considerações iniciais É preciso sempre debater os destinos econômicos, sociais e ambientais de nosso ...

Ver mais

Releituras
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Releituras   “Quando um país é capaz de contar com as instituições preservadoras da autonomia individual (Estado de Direito e economia de mercado), de melhorar a qualificação de seus ...

Ver mais

Canadenses ganhadores do Prêmio Nobel de Economia
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Visão geral dos economistas canadenses ganhadores do Prêmio Nobel de Economia Paulo Galvão Júnior (*) Luiz Alberto Machado (**) Enquanto o Brasil, com população estimada de 203,0 milhões de ...

Ver mais

Cafezinho 615 – Esquerda e direita
Cafezinho 615 – Esquerda e direita
Ser verdadeiramente racional significa estar aberto a ...

Ver mais

Cafezinho 614 – Um abismo cultural
Cafezinho 614 – Um abismo cultural
Uma reflexão a partir de uma experiência pessoal nos ...

Ver mais

Cafezinho 613 – Baixe a bola? Eu não!
Cafezinho 613 – Baixe a bola? Eu não!
Pô, Luciano, nessa idade você já devia ter baixado a ...

Ver mais

Cafezinho 612 – Se o Facebook não protege as crianças…
Cafezinho 612 – Se o Facebook não protege as crianças…
Em 2021, Frances Haugen, ex-diretora do Facebook, vazou ...

Ver mais

Café Brasil 666 – O diabo é o pai do rock

Café Brasil 666 – O diabo é o pai do rock

Luciano Pires -

Existem dezenas de explicações para o 666 ser chamado de o número da Besta, do Diabo, do Anticristo. Uma delas é que escrito em Hebreu, que usava letras para designar números, o 666 seria uma forma cifrada de dizer o nome do imperador Nero, o maluco que tocou fogo em Roma.  Bem, seja lá o que for, ao longo dos séculos o 666 passou a ser considerado um número maldito. O número da besta. Do diabo. E o que quer o Diabo? E o que quer Lúcifer? Uma revolução! O Diabo comanda uma rebelião fracassada contra Deus e é astuto, persuasivo, dissimulado e carismático. Ele corrompe nosso espírito. E que melhor forma de fazer um programa com o número do diabo do que falando de sua arma predileta?

A música…

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.

Olha, este programa não tem a pretensão de contar a história do diabo. E nem a da música. Especialmente da presença do diabo na música. Além de existirem dezenas de programas assim no Youtube, eu precisaria de umas oitenta horas de podcast para isso. E para quem conhece o rock, este programa não deve ter muitas novidades. O que eu farei aqui é dar um passeio por alguns momentos da música, contar umas histórias e tirar um sarro.

Sobe ai Lalá.

A ligação da música com o diabo vem láááááá de trás. Mas bem lá de trás. Evidentemente por aquela propriedade da música de mexer com nossos sentidos, de nos fazer dançar, de entrar em transe com aquele ritmo… Como nossos antepassados podiam explicar, a não ser como coisa do Demo, hein?

Giuseppe Tartini, por exemplo, publicou em 1799 a Devil´s Trill Sonata, que você ouve ai ao fundo. Sobe aí, Lalá:

Essa música nasceu depois que Tartini teve um sonho. Ele conta assim, ó:

Uma noite, no ano de 1713, sonhei que fiz um pacto com o diabo, oferecendo minha alma. E ele me concedeu todos os desejos. Num momento, dei-lhe meu violino para ver se ele sabia tocar, e fiquei espantado ao ouvir uma belíssima sonata, tocada com muita arte e inteligência, como nunca pensei ouvir. Perdi o fôlego, levantei, peguei meu violino e tentei me lembrar do que ouvi. Mas não tive sucesso. Então compus minha melhor composição, que chamei de Devil´s Trill, mas a diferença entre ela e aquela que ouvi em meu sonho é tão grande que eu teria destruído meu violino e abandonado a música se tivesse algum outro meio para ganhar a vida..

É meu. O demo não é mole…

Sempre que surge algo novo, diferente e que questione os valores da sociedade, o rótulo “satânico” aparece. E com a música não seria diferente. Especialmente quando surge um tal de rock´n´roll.

A origem do rock é o blues e outros ritmos como o country, que tinham suas raízes na música dos escravos vindos da África. Os donos dos escravos associavam aquela música repleta de tambores e dançada como num transe, com bruxaria, com os maus hábitos dos negros, aquelas criaturas que Deus havia expulsado do paraíso por conta de seus pecados. E o blues, que pode ser traduzido como “tristeza”, também se dizia que era coisa do diabo.

Me and the devil blues
Robert Johnson

Early this mornin’
When you knocked upon my door
Early this mornin’, ooh
When you knocked upon my door
And I said, Hello, Satan
I believe it’s time to go

Me and the Devil
Was walkin’ side by side
Me and the Devil, ooh
Was walkin’ side by side
And I’m goin’ to beat my woman
Until I get satisfied

She say you don’t see why
That you will dog me ’round
Spoken: Now, babe, you know you ain’t doin’ me
Right, don’cha
She say you don’t see why, ooh
That you will dog me ’round
It must-a be that old evil spirit
So deep down in the ground

You may bury my body
Down by the highway side
Spoken: Baby, I don’t care where you bury my
Body when I’m dead and gone
You may bury my body, ooh
Down by the highway side
So my old evil spirit
Can catch a Greyhound bus and ride

O músico de blues mais famoso pela relação com o diabo foi o norte americano Robert Johnson. Ainda muito jovem, vivendo numa plantação na área rural do Mississipi, Johnson queria se tornar um grande músico de blues. Foi instruído a levar seu violão para uma encruzilhada, à meia noite. Lá encontrou um homem, que seria o diabo. Depois de afinar o instrumento e tocar algumas canções, o homem devolve o violão para o garoto, lhe entregando junto a habilidade para tocar. Em troca de sua alma, Robert Johnson tornou-se uma estrela do Blues.

Aqui você está ouvindo ME AND THE DEVIL BLUES.

Cara! A letra começa assim, olha:

Hoje de manhã, bem cedo
Quando você bateu em minha porta
E eu disse: Olá, Satã
Acho que é hora de irmos
Eu e o diabo
Caminhamos lado a lado…

Outro blueseiro chamado Chester Arthur Bennet, tinha o apelido de Howling Wolf, o lobo que uiva. Olha a pegada…

Evil (is going on)
Willie Dixon

Evil Is Going On
You’re a long way from home and you can’t sleep at night
Grab your telephone now somethin’ ain’t right
And that’s evil, evil

Going home baby, yeah
I said I’m warnin’ you brothers
You’d better watch your happy home, yeah, yeah

Long way from home and you can’t sleep at night
Feels like another mule’s kickin’ in my stall
And that’s evil, evil

Going out baby, yeah
I said I’m warnin’ you brothers
You’d better watch your happy home
Watch your happy, watch your happy, happy home, yeah

You’re a long way from home and you can’t sleep at night
Feels like another mule’s kickin’ in my stall
And that’s evil, evil

Going home baby, yeah
I said I’m warnin’ you brothers
You’d better watch your happy home
Watch your happy, watch your happy, happy home

Evil yeah, evil right
Evil yeah, evil now
Yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah

You’re a long way from home and you can’t sleep at night

 

Se você está longe da casa, não consegue dormir à noite
Pega o telefone… alguma coisa não está certa
É o mal… é o mal fazendo as coisas darem errado

Pois é… o mal fascina, o mal atrai, o mal nos tira do normal.

O mal é o Diabo, que jamais para. Bertold Brecht uma vez escreveu assim, ó:

Em minha parede há uma escultura de madeira japonesa
Máscara de um demônio mau, coberta de esmalte dourado.
Compreensivo observo
As veias dilatadas da fronte, indicando
Como é cansativo ser mau

Good rockin’ tonight
Roy Brown

Good Rockin’ Tonight
Well, I heard the news
There’s good rockin’ tonight.
Well, I heard the news
There’s good rockin’ tonight.

I’m gonna hold my baby
As tight as I can.
Tonight she’ll know
I’m a mighty, mighty man.
I heard the news,
There’s good rockin’ tonight.

I say, well, meet me in a hurry
Behind the barn,
Don’t you be afraid, darling,
I’ll do you no harm
I want you to bring
Along my rockin’ shoes,
‘Cause tonight I’m gonna rock away
All my blues.
I heard the news,
There’s good rockin’ tonight.

Well, we’re gonna rock. We’re gonna rock.
Let’s rock. Come on and rock.
We’re gonna rock all our blues away.

Have you heard the news?
Everybody’s rockin’ tonight.
Have you heard the news?
Everybody’s rockin’ tonight.

I’m gonna hold my baby
As tight as I can,
Well, tonight she’ll know
I’m a mighty, mighty man.
I heard the news,
There’s good rockin’ tonight.

Well, we’re gonna rock, rock, rock,
Come on and rock, rock, rock,
Well, rock, rock, rock, rock,
Let’s rock, rock, rock, rock,
We’re gonna rock all our blues away

O rock’n roll surge no final dos anos 1940 e durante os 1950 vai se popularizando entre a juventude. É um amálgama com influência musical de todo mundo, a partir dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos cem anos antes. Dos tambores africanos à musica celta, diferentes estilos foram incorporados, dando numa música, alegre, dançante, irreverente.

Ao fundo você ouve Wynonie Harris com Good Rockin´Tonight, que chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso em 1947.

Na letra, ele convida a moça para o rock de hoje a noite. E diz:

Esta noite ela saberá que sou um homem poderoso!

Cara, tem como resistir a uma promessa dessas?

Bem, a sociedade conservadora reagia. Era balanço demais, irreverência demais, rebolado demais, insinuações demais, sexo demais… Olha, não vou contar neste programa aqui a história do rock, farei isso num outro especial.

Lalá, arrume aí nossa máquina do tempo. Bote a virada dos anos 50 para os 60 e  vamos entrar na dança!

All shook up
Otis Blackwell

A well I bless my soul
What’s wrong with me?
I’m itching like a man on a fuzzy tree
My friends say I’m actin’ wild as a bug
I’m in love
I’m all shook up
Mm mm oh, oh, yeah, yeah!

My hands are shaky and my knees are weak
I can’t seem to stand on my own two feet
Who do you thank when you have such luck?
I’m in love
I’m all shook up
Mm mm oh, oh, yeah, yeah!

Please don’t ask me what’s on my mind
I’m a little mixed up, but I’m feelin’ fine
When I’m near that girl that I love best
My heart beats so it scares me to death!

She touched my hand what a chill I got
Her lips are like a vulcano that’s hot
I’m proud to say she’s my buttercup
I’m in love
I’m all shook up
Mm mm oh, oh, yeah, yeah!

My tongue get tied when I try to speak
My insides shake like a leaf on a tree
There’s only one cure for this body of mine
That’s to have the girl that I love so fine!

Cara… onde já se viu dançar desse jeito? Usar essas roupas? Esses cabelos? Beber! Se drogar! E falar de sexo! Isso só pode ser coisa do diabo

Com os anos 60, a Guerra do Vietnam e os movimentos da contracultura, todos os valores da sociedade conservadora passaram a ser questionados. Na literatura, no cinema, no comportamento, na moda… e evidentemente, na música. Há até quem dê uma data para o começo da Contracultura. Teria sido no dia 26 de Junho de 1964, quando uma certa banda chega ao primeiro lugar nas paradas norte-americanas com…

A hard day’s night
John Lennon
Paul McCartney
It’s been a hard day’s night
And I’ve been workin’ like a dog
It’s been a hard day’s night
I should be sleepin’ like a log
But when I get home to you
I find the things that you do
You make me feel alright
You know I work all day
To get your money to buy your things
And it’s worth it just to hear you say
You’re gonna give me everything
So why on earth should I moan?
‘Cause when I get you alone
You know I feel okay
When I’m home
Everything seems to be right
When I’m home
Feeling you holding me tight
Tight, yeah
It’s been a hard day’s night
And I’ve been workin’ like a dog
It’s been a hard day’s night
I should be sleepin’ like a log
But when I get home to you
I find the things that you do
You make me feel alright
So why on earth should I moan?
‘Cause when I get you alone
You know I feel okay
When I’m home
Everything seems to be right
When I’m home
Feeling you holding me tight
Tight, yeah
It’s been a hard day’s night
And I’ve been workin’ like a dog
It’s been a hard day’s night
I should be sleepin’ like a log
But when I get home to you
I find the things that you do
You make me feel alright
You know I feel alright
You know I feel alright

E o mundo nunca mais foi o mesmo… É claro que colocaram na conta dos Beatles algum tipo de acordo com o Diabo. Aqueles moleques deixavam as mulheres enlouquecidas, influenciaram o jeito como as pessoas se vestiam, o cabelo… isso só pode ser coisa do diabo!

E o mundo quase acabou quando John Lennon em 1966 disse numa entrevista que “O cristianismo vai desaparecer e encolher. Nós somos mais populares que Jesus Cristo!”

Cara, eu tinha 10 anos de idade e me lembro da indignação da minha mãe com aquele cabeludo do diabo…

Get back
John Lennon
Paul McCartney

Jo Jo was a man who thought he was a loner
But he knew it couldn’t last
Jo Jo left his home in Tucson Arizona
For some California grass

Get back, get back
Get back to where you once belonged
Get back, get back
Get back to where you once belonged

Get back, Jo Jo!

Get back, get back
Get back to where you once belonged
Get back, get back
Get back to where you once belonged

Get back, Jo Jo

Sweet Loretta Martin thought she was a woman
But she was another man
All the girls around her say she’s got it coming
But she gets it while she can

Get back, get back
Get back to where you once belonged
Get back, get back
Get back to where you once belonged

Get back, Loretta!

Get back, get back
Get back to where you once belonged
Get back, get back
Get back to where you once belonged

Get back, Loretta
Your mommy is waiting for you
Wearing her high hill shoes, and her low neck sweater
Get Back home Loretta

Get back, get back
Get back to where you once belonged
Get back, get back
Get back to where you once belonged

Mas, que coisa tinha aquela música? … que fazia os jovens virarem as costas para Jesus Cristo e se interessar por uns gurus indianos, por exemplo… Era a pregação da desobediência, os jovens querendo começar a dar as cartas…

Faça o que você quiser, crie suas próprias regras!

Image result for aleister crowley

Esse era o mote de uma filosofia ou doutrina chamada Thelema, criada por Aleister Crawley, um influente ocultista, mago e crítico social britânico. Aleister causou impacto e influenciou gente como os Beatles, Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson, Raul Seixas, Marilyn Manson, Kenneth Anger, David Bowie, Fernando Pessoa, Ozzy Osbourne e muitos outros. Sua pregação pela liberdade individual, assim como a atração pelo oculto não demorou para fazer com que os críticos concluíssem: o homem era um satanista, um emissário do diabo.  Evidentemente, há controvérsias, e a Thelema continua a existir até hoje, inclusive no Brasil, onde há seguidores.

Thelema é o termo grego para “vontade” e ensina que todos devemos descobrir nossa natureza, a Verdadeira Vontade.

Conforme os críticos, Alistair Crawley usava a música para implementar sua agenda satanista e foi parar até na mítica capa do álbum Sargent Peppers dos Beatles.  A anarquia e rebeldia pregadas por Aleisteir eram como oxigênio para o rock que, no final dos anos 60, tinha mudado. Letras obscuras, solos fortes, baterias potentes… Quem além do diabo poderia fazer coisas assim, hein?

Hey Joe
Billy Roberts

Hey Joe, where you goin’ with that gun in your hand?
Hey Joe, I said, where you goin’ with that gun in your hand?
I’m goin’ down to shoot my old lady
You know I caught her messin’ ’round with another man

Yeah, I’m goin’ down to shoot my old lady
You know I caught her messin’ ’round with another man
Huh, and that ain’t too cool

Hey Joe, I heard you shot your woman down
You shot her down, down
Hey Joe, I heard you shot your old lady down
You shot her down to the ground, yeah

Yes, I did, I shot her
You know I caught her messin’ ’round
Messin’ ’round town
Yes, I did, I shot her
You know I caught my old lady messin’ ’round town
And I gave her the gun and I shot her

Alright
Shoot her one more time again, forgiven, baby
Yeah
Ah, dig it
Ah, alright

Hey Joe, said now
Where you gonna run to now, where you gonna run to?

Hey Joe, I said
Where you goin’ to run to now, where you, where you gonna go?
Well, dig it
I’m goin’ way down south
Way down to Mexico way

Alright
I’m goin’ way down south
Way down where I can be free
Ain’t no one gonna find me, baby

Ain’t no hangman gonna
He ain’t gonna put a rope around me
You better believe it right now
I gotta go now

Hey, hey, hey Joe
You better run on down
Goodbye everybody, ow
Hey, hey, hey Joe

Ou assim?

Mercedes Benz
Janis Joplin
Michael McClure

Oh Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz?
My friends all drive Porsches, I must make amends
Worked hard all my lifetime, no help from my friends
So Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz?

Oh Lord, won’t you buy me a color TV?
‘Dialing for Dollars’ is trying to find me
I wait for delivery each day until three
So Lord, won’t you buy me a color TV?

Oh Lord, won’t you buy me a night on the town?
I’m counting on you, Lord, please don’t let me down
Prove that you love me and buy the next round
Oh Lord, won’t you buy me a night on the town?

Everybody
Oh Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz?
My friends all drive Porsches, I must make amends
Worked hard all my lifetime, no help from my friends
So Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz?

That’s it!

Meu… Jimmy e Janis tinham parte com o diabo…

Sympathy for the devil
Mick Jagger
Keith Richards

Please allow me to introduce myself
I’m a man of wealth and taste
I’ve been around for long long years
Stole many a man’s soul and faith

And I was ’round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what’s puzzling you
Is the nature of my game

I stuck around St. Petersburg
When I saw it was a time for a change
Killed the czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

I rode a tank
Held a general’s rank
When the blitzkrieg raged
And the bodies stank

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what’s puzzling you
Is the nature of my game

I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the gods they made

I shouted out
Who killed the Kennedys?
When after all
It was you and me

Let me please introduce myself
I’m a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadours
Who get killed before they reached Bombay

Pleased to meet you
Hope you guessed my name
But what’s puzzling you
Is the nature of my game

Get down, baby

Pleased to meet you
Hope you guessed my name
But what’s confusing you
Is just the nature of my game

Just as every cop is a criminal
And all the sinners saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
‘Cause I’m in need of some restraint

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I’ll lay your soul to waste

Pleased to meet you
Hope you guessed my name
But what’s puzzling you
Is the nature of my game

Get down

Tell me baby, what’s my name
Tell me honey, can ya guess my name
Tell me baby, what’s my name
I tell you one time, you’re to blame

What’s my name
Tell me, baby, what’s my name
Tell me, sweetie, what’s my name

Em 1968, os Rolling Stones se reuniram para gravar as músicas de seu elepê Beggars Banquet. E acabaram produzindo talvez a mais hipnotizante canção já gravada por uma banda: Simpathy fort he Devil. Uma canção que capturou a violência que tomava conta do mundo nos anos 1960. Uma canção que falava da presença de Lúcifer ao longo das grandes atrocidades da história, da crucificação de Jesus Cristo à revolução russa, do Holocausto aos assassinatos de John e Robert Kennedy.

Diz a lenda que em 1967 Mick Jagger e sua namorada estavam curtindo alguns dias na Bahia e foram a uma cerimônia de candomblé. Ficaram impressionados com os tambores e com as danças, e seriam os dois únicos brancos presentes ali. Mick estava barbudo e cabeludo e teria despertado a desconfiança do pessoal, que os teria hostilizado. Esse incidente teria incutido na memória de Mick Jagger um certo medo do vudu, que seria o embrião do que se tornaria Simpathy for The Devil.

O título inicial da canção era O diabo é meu nome e todo o processo de evolução e gravação está registrado num filme famoso do cineasta Jean Luc Goddard. O filme é chatíssimo, mas os momentos dentro do estúdio são preciosos.

Na canção, o narrador é o Diabo em pessoa, que se introduz às pessoas dizendo que anda por aí há muito tempo. Ele existe desde sempre e corrompe as pessoas roubando sua fé e condenando-as ao inferno. Ele estava lá quando Jesus Cristo foi condenado por Pilatos. Estava quando a Revolução Russa explodiu em São Petersburgo e que terminou em milhões de mortos. Quando o Czar e sua família foram mortos. Quando o exército nazista demonstrou sua força. Durante 100 anos de guerra entre a França e a Inglaterra, no assassinato de John e Robert Kennedy, cuja culpa ele, o diabo, assume.

Mas o verso mais importante de Simpathy for The Devil é quando ele canta

When after all
It was you and me

Quando, no final das contas, era você e eu.

Simpathy for The Devil é uma canção sobre o lado negro da humanidade. Se existe um mal no mundo, é aquele que vive dentro de cada um de nós.

Pois então, na trilha dos Stones outros artistas surgiram. Em 1968, na Inglaterra, sempre lá, um grupo se reuniu. Bill Ward, Geezer Butler, Tony Iommi e um maluco chamado John Michael Osbourne, mais conhecido por Ozzy Osbourne formaram uma banda chamada Black Sabbath

Black Sabbath
Ozzy Osbourne
Tony Iommi
Geezer Butler
Bill Ward

What is this that stands before me?
Figure in black which points at me
Turn around quick, and start to run
Find out I’m the chosen one
Oh no!

Big black shape with eyes of fire
Telling people their desire
Satan’s sitting there, he’s smiling
Watches those flames get higher and higher
Oh no, no, please God help me!

Is it the end, my friend?
Satan’s coming ’round the bend
people running ’cause they’re scared
The people better go and beware!
No, no, please, no!

O nome da banda surgiu quando o grupo passou em frente a um cinema em sua cidade natal e viram anunciado um filme de terror. Ozzy e Tony concluíram que se as pessoas pagavam para ver aquilo, poderia haver um nicho de mercado interessante. Pegaram o nome de uma novela de um escritor chamado Dennis Weatley e passaram a escrever músicas sobre a  morte e terror.

Foi um sucesso. Morte e terror apelam para nossos mais selvagens instintos e boa parte de uma geração contestadora,  de porre com canções açucaradas de amor, caiu matando.

Essa que você ouve é BLACK SABBATH, que tem talvez o riff de guitarra mais tenebroso da história do rock…

No começo dos anos oitenta, durante uma turnê, um fã atirou um morcego no palco. Ozzy, que devia estar pra lá de Bagdá, pegou o animal e arrancou sua cabeça com os dentes. Teve de tomar toneladas de remédios contra infecções e quase morreu. Os anos de coquetéis de drogas, lícitas e ilícitas, bebida, noites em claro, sexo… transformaram Ozzy numa espécie de Zumbi que anda por aí até hoje…

E muito mais gente entrou na dança com o diabo.

School’s out
Alice Cooper

Well, we got no choice
All the girls and boys
Makin’ all that noise
‘Cause they found new toys
Well, we can’t salute ya
Can’t find a flag
If that don’t suit ya
That’s a drag

School’s out for summer
School’s out forever
School’s been blown to pieces

No more pencils
No more books
No more teacher’s dirty looks

Well, we got no class
And we got no principles
And we got no innocence
We can’t even think of a word that rhymes

School’s out for summer
School’s out forever
School’s been blown to pieces

No more pencils
No more books
No more teacher’s dirty looks
Out for summer
Until fall
We might not go back at all

No more pencils
No more books
No more teacher’s dirty looks
Out for summer
Until fall
We might not go back at all

School’s out forever
School’s out for summer
School’s out with fever
School’s out completely

E pra botar mais minhoca na cabeça da moçada, o Diabo convocou um de seus auxiliares mais competentes. Um cara com nome de mulher, Alice Cooper, com maquiagem excessiva toda borrada, descabelado, agressivo no palco, com cadeira elétrica, machados, sangue, cara… era assustador. E cantava assim:

Chega de escola, chega de lápis, chega de livros, chega de professores.
Não temos mais princípios, não temos mais inocência…

Cara, é a anarquia do Diabo.

Rock and roll all nite
Kiss

You show us everything you’ve got
You keep on dancing and the room gets hot
You drive us wild, we’ll drive you crazy
And you say you wanna go for a spin
The party’s just begun, we’ll let you in
You drive us wild, we’ll drive you crazy

You keep on shouting, you keep on shouting

I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day

You keep on saying you’ll be mine for a while
You’re looking fancy and I like your styleand
You drive us wild, we’ll drive you crazy
And you show us everything you’ve got
Uh baby, baby that’s quite a lotand
You drive us wild, we’ll drive you crazy

You keep on shouting, you keep on shouting

I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day

You keep on shouting, you keep on shouting

I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day
I wanna rock and roll all night
And party every day

Ao mesmo tempo, com a mesma tonelagem de maquiagem, sangue, roupas agressivas e atitude de Alice Cooper ou Ozzie,  Paul StanleyGene SimmonsPeter Criss, e Ace Frehley , formavam o Kiss, que gritava a plenos pulmões:

Ah! Vamos rock´n roll a noite toda e festejar o dia todo!

É isso! Chega dessa sociedade chata. Chega de cobrança. Eu quero é festa!

Cara, e os pais olhavam aquelas capas de discos com caras babando sangue, fazendo gestos obscenos, guitarra em forma de machado sangrento. Meu, dava pra ficar preocupado, não é?

Só podia ser coisa do diabo!

Bom, não quero ficar apenas nos óbvios neste podcast, quero umas coisas que talvez você não tenha ouvido…

Dance with the devil
Breaking Benjamin

Here I stand
Helpless and left for dead

Close your eyes
So many days go by
Easy to find what’s wrong
Harder to find what’s right

I believe in you
I can show you that
I can see right through all your empty lies
I won’t stay long in this world so wrong

Say goodbye
As we dance with the devil tonight
Don’t you dare look at him in the eye
As we dance with the devil tonight

Trembling
Crawling across my skin
Feeling your cold dead eyes
Stealing the life of mine

I believe in you
I can show you that
I can see right through all your empty lies
I won’t last long in this world so wrong

Say goodbye
As we dance with the devil tonight
Don’t you dare look at him in the eye
As we dance with the devil tonight

Hold on
Hold on

Say goodbye
As we dance with the devil tonight
Don’t you dare look at him in the eye
As we dance with the devil tonight

Hold on
Hold on

Esta é Dance With The Devil, que seria usada na trilha sonora do filme Batman de 1989, mas acabou não entrando. Os caras acharam diabólica demais… É Prince, em toda sua glória, cantando assim, ó:

Dance com o diabo sob a pálida luz da lua
Abrace-o bem firme
É como se fossemos feitos um para o outro

“Olá, meu querido Café Brasil. Aqui quem está falando é Rejane, eu tenho 46 anos, não é a primeira vez que eu estou mandando uma mensagem. Desculpem o horário, mas é que na China nós já estamos no domingo, um domingo de chuva e eu fiquei  tão inspirada, eu precisava mandar essa mensagem agora.

Eu acabei de ouvir o programa comemorando 500 programas do Café Brasil e eu ouvi antes, eu tinha ouvido antes o 501, eu acredito, onde alguém saudava o Café Brasil pelos 500 programas. Eu queria dizer, Luciano que nessa saudação a pessoa dizia que com o Rhapsody você tocou o céu e que não é fácil continuar trabalhando e continuar fazendo o trabalho quando você toca o céu uma vez. Esse programa de hoje, pra mim, você tocou o céu, você tocou as estrelas, você me tocou. Obrigada. Eu estou tão emocionada que eu tenho vontade de chorar.

Eu sabia dos Mutantes, eu sabia muita coisa que você falou ali mas, meu Deus, você mostrou tanta coisa e você me ensinou tanta coisa. Eu vou escrever pro meu sobrinho no Brasil e pedir pra ele organizar pra mim alguns LPs que voce falou ali de tão inspirada que eu estou e porque eu quero ter essa música comigo pra poder curitr esses momentos muitas outras vezes. Só pra mim.

Obrigada. Obrigada por me trazer tanta informação,  obrigada por ter me tocado dessa maneira e os meus parabéns, os meus parabéns pela sua genialidade, pela genialidade do prorama, que não só metoca, toca muitas pessoas e foi muito bom, neste momento politico do Brasil, que eu acompanho de longe, primeiro tr essa pausa musical, mas ao mesmo tempo, meu Deus, era na época da ditadura, início de ditadura, todo aquele protesto, toda aquela energia e é o nosso momento agora também e é bom isso. Isso inspira, isso dá força, isso mostra nossa genialidade que a gente sempre teve, que a gente tem e é muito bom isso. Obrigada. Obrigada. Em chinês obrigada é xièxiè. Eu deixo aqui o meu xièxiè pro Café Brasil, o meu grande abraço, um lindo domingo pra vocês. Obrigada”.

Uia meu… da China, cara!!!! Olha, Rejane, isso é a música, viu? Mexe com a cabeça, com o corpo, com o cérebro… Faz a gente expressar coisas que palavras não conseguem… A música nos leva para o céu, mas pode levar para o inferno. OLha! Nós é que agradecemos a você. Xièxiè pra você também.

Muito bem. Se a Rejane mandar um endereço no Brasil, receberá um KIT DKT, recheado de produtos PRUDENCE, como géis lubrificantes e preservativos masculinos. Basta enviar seu endereço para contato@lucianopires.com.br.

A DKT distribui as marcas Prudence, Sutra e Andalan, contemplando a maior linha de preservativos do mercado, além de outros produtos como anticonceptivos intrauterinos, géis lubrificantes, estimuladores, coletor menstrual descartável e lenços umedecidos. A causa da DKT é reverter grande parte de seus lucros para projetos nas regiões mais carentes do planeta para evitar gravidez indesejada, infecções sexualmente transmissíveis e a AIDS. Ao comprar um produto Prudence, Sutra ou Andalan você está ajudando nessa missão!

facebook.com/dktbrasil.

Vamos lá então!

Luciano – Lalá, na hora do amor, do que é o Diabo gosta, hein?

Lalá – ha…ha…ha… de sacanagem, claro! Mas recomendo que use Prudente, hein.

Highway to hell
Angus Young
Malcolm Young
Bon Scott

Living easy, livin’ free
Season ticket, on a one way ride
Asking nothing, leave me be
Taking everything in my stride

Don’t need reason, don’t need rhyme
Ain’t nothin’ that I’d rather do
Going down, party time
My friends are gonna be there too

I’m on the highway to hell
On the highway to hell
Highway to hell
I’m on the highway to hell

No stop signs, speed limit
Nobody’s gonna slow me down
Like a wheel, gonna spin it
Nobody’s gonna mess me ’round

Hey, satan!
Paid my dues
Playin’ in a rockin’ band
Hey mama! Look at me
I’m on my way to the promised land

I’m on the highway to hell
Highway to hell
I’m on the highway to hell
Highway to hell

Don’t stop me!

I’m on the highway to hell
I’m on the highway to hell
I’m on the (highway to hell)
On the highway (to hell)
Highway to hell
I’m on the highway to hell
Highway to hell
Highway to hell
Highway to hell

Yeah I’m going down anyway
I’m on the highway to hell

“É como se eu estivesse no piloto automático. Quando estamos na metade da primeira música, alguém assume o controle. E eu estou apenas como um carona. Quando subo no palco, sou possuído.”

Sabe quem disse isso? O guitarrista do ACDC, Angus Young

Escrita em 1979, Highway to Hell, é um dos maiores clássicos da banda australiana ACDC, e curiosamente não é uma canção que se refere ao diabo. Ela na verdade trata da vida infernal dos artistas nas turnês pelo mundo.  A letra ddiz assim,ó:

Ei, satanás!
Paguei minhas dívidas
Tocando em uma banda de rock
Ei, mamãe! Olhe para mim
Estou no meu caminho para a terra prometida
Estou na rodovia para o inferno

Seis meses após o lançamento dessa música, o vocalista Bon Scott foi encontrado morto no banco traseiro do carro de um amigo, depois de uma noite de bebedeira. Asma, frio, bebedeira…tudo contribuiu para sua morte.

Mas eu acho que foi é coisa do demônio…

E o programa vai ficando sombrio… essa maçaroca que você está ouvindo aí ao fund

o é outro demoníaco, fazendo um cover do ACDC. Brian Hugh Warner, mais conhecido como Marilyn Manson, figura demoníaca com performances, aparência e atitude pra lá de perturbadoras. Brian formou seu nome artístico a partir dos nomes de Marilyn Monroe e Charles Manson.

Charles Quem?

É, meu… pode ficar arrepiado… esse aí é Charles Manson, no álbum Trees. Aqui vamos dando um salto para trás no tempo, para o começo dos anos 60, para lembrar um acontecimento que jogou mais lenha na relação entre o diabo e o rock.

Charles Manson viveu uma vida desregrada, fracassada, criminosa, tendo passado longos anos na prisão, desde criança. Em 1966, ao tomar contato com o movimento hippie, começou a arregimentar seguidores, ao falar de filosofias desconhecidas. O guru Charles Manson pregava o abandono das prisões mentais causadas pelo capitalismo. Seu grupo, que ele chamava de “Família” acabou por se aproximar das ciências ocultas. Em 9 de agosto de 1969 um pequeno grupo de sua família invadiu a casa do diretor de cinema Roman Polanski , cometendo um dos crimes mais impactantes da história. Eles assassinaram com tiros, facadas e espancamento cinco pessoas, entre elas a atriz Sharon Tate, esposa de Polanski, que estava grávida. Com o sangue das vítimas, escreveram mensagens nas paredes. Em seguida foram para uma casa vizinha onde mataram os dois donos. Entre as mensagens estava escrito com sangue o nome de uma música. HELTER SKELTER,

Helter skelter
John Lennon
Paul McCartney

When I get to the bottom I go back to the top of the slide
Where I stop and I turn and I go for a ride
Till I get to the bottom and I see you again

Do you, don’t you want me to love you?
I’m coming down fast but I’m miles above you
Tell me tell me tell me come on tell me the answer
You may be a lover but you ain’t no dancer

Helter skelter helter skelter
Helter skelter

Will you, won’t you want me to make you
I’m coming down fast but don’t let me break you
Tell me tell me tell me the answer
You may be a lover but you ain’t no dancer

Look out helter skelter helter skelter
Helter skelter

Look out, cause here she comes

When I get to the bottom I go back to the top of the slide
And I stop and I turn and I go for a ride
And I get to the bottom and I see you again

Well do you, don’t you want me to make you?
I’m coming down fast but don’t let me break you
Tell me tell me tell me the answer
You may be a lover but you ain’t no dancer

Look out helter skelter helter skelter
Helter skelter
Look out helter skelter
She’s coming down fast
Yes she is
Yes she is

I got blisters on my fingers!

Charles Manson acreditava que essa música dos Beatles tinha diversas mensagens subliminares que fizeram sua cabeça. Em sua mente perturbada os Beatles eram os quatro anjos mencionados no Livro das Revelações do Novo Testamento, avisando sobre um holocausto que estava para chegar. Manson então planejou os assassinatos para começar uma guerra mundial, que seria a maior já travada… Uma guerra entre negros e brancos, com os negros exterminando os brancos.

Que coisa louca, não é?

Manson foi julgado e condenado pelos assassinatos e morreu em 2017, aos 83 anos, na cadeia. Durante o julgamento, a promotoria se referiu a ele como “o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra”. O crime horrível de Charles Manson, a atmosfera de culto demoníaco, tudo contribuiu para que o rock fosse ainda mais tratado como coisa do diabo…

Depois dessa, será que alguém ainda pode questionar o efeito que a música causa nas pessoas, hein?

É cara! Por isso que o diabo gosta dela…

Há quem diga que com essa canção Paul McCartney inventou o Heavy Metal. Os fãs do Black Sabbath ficam horrorizados… Olha, se ele inventou, não sei…mas os elementos estão todos aí… Inclusive com Ringo gritando “Tenho bolhas nos meus dedos!”

Revolution
John Lennon
Paul MCartney

You say you want a revolution
Well, you know
We all want to change the world
You tell me that it’s evolution
Well, you know
We all want to change the world

But when you talk about destruction
Don’t you know that you can count me out
Don’t you know it’s gonna be

All right
All right
All right

You say you got a real solution
Well, you know
We’d all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We’re all doing what we can

But if you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don’t you know it’s gonna be

All right
All right
All right

You say you’ll change the constitution
Well, you know
We’d all love to change your head
You tell me it’s the institution
Well, you know
You’d better free your mind instead

But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain’t going to make it with anyone anyhow
Don’t you know it’s gonna be

All right
All right
All right
All right

Vamos mudar o mundo, cara! É disso que o diabo gosta, é isso que o diabo quer. Pois então… Como esquecer dos Beatles com Revolution, de John Lennon? Há uma história de amadurecimento por trás do diabo e do rock.

Em 1968, o mais politizado dos Beatles, John Lennon, sentia-se pressionado por grupos leninistas, trotskistas e maoístas para que os apoiasse em suas causas. John queria a mudança social, mas já sabia que aquela proposta de revolução era furada. Ele começava a achar que a mudança viria de dentro, de cada indivíduo e não da destruição de tudo que está aí. John deixou o diabo bravo. Mas John não estava certo sobre o que pensar. Revolution foi sua resposta. Na primeira versão ele cantou “you can count me out/in” “você pode contar comigo. Ou não”. Na segunda versão, ele omitiu o “in” e deixou “se você quer a revolução, não conte comigo”.

John foi chamado de traidor, burguês mesquinho, que criticava os ativistas radicais. Logo depois ele lançou Imagine, que se tornou uma espécie de hino progressista, pregando a unidade e igualdade através da eliminação de toda ordem social, como as fronteiras entre os países, as religiões e as classes sociais. A concepção e grande parte da letra John atribuiu à sua mulher, Yoko Ono, e talvez o melhor comentário sobre essa canção tenha vindo de Ringo Starr:

– John disse “imagine”. E isso é tudo. Apenas imagine…

Há uma fala interessante de John a jornalistas, em que ele diz assim ó: “Essa coisa da destruição do sistema existe faz tempo. O que ela conseguiu, hein? Os irlandeses fizeram, os russos fizeram e os franceses fizeram. Aonde isso os levou? A lugar nenhum. É a velha história. Quem vai comandar essa destruição? Quem vai assumir o controle? Vão ser os maiores destruidores. Eles vão chegar primeiro e, como na Rússia, vão assumir o controle. Eu não sei qual é a reposta, mas acho que são as pessoas.” E em 1980 John disse: “Não contem comigo se for para a violência. Não esperem me ver nas barricadas, a não ser que seja com flores.”

John deixou o diabo irritado. E você sabe no que deu…

Bring on the Lucie (Freda Peeple)
John Lennon

Bring On The Lucie (Freda Peeple)
We don’t care what flag you’re waving
We don’t even want to know your name
We don’t care where you’re from or where you’re going
All we know is that you came
You’re making all our desicions
We have just one request of you
That while you’re thinking things over
Here’s something you just better do

Free the people now
Do it do it do it now

Well we were caught with our hands in the air
Don’t desapir paranoia is everywhere
We can shake it with love when we’re scared
So let’s shout it aloud like a prayer

We understand your paranoia
But we don’t want to play your game
You think you’re cool and know what you are doing
666 is your name
So while you’re jerking off each other
You better bear this thought in mind
Your time is up you better know it
But maybe you don’t read the signs

Well you were caught with your hands in the kill
And you still got to swallow your pill
As you slip and you slide down the hill
On the blood of the people you killed

Stop the killing now
Do it do it do it now
Bring on the Lucie

A carreira – e a vida –  de John Lennon podem ser explicadas  a partir de suas lutas com seus demônios interiores. Em 1973 em seu disco Mind Games ele lançou a canção Bring On The Lucie -Freda People. Foi uma marca de sua transição de ativista político de volta para artista. Ele havia se separado de Yoko e deixou a retorica revolucionária para abraçar o demônios de sua vida pessoal. A letra diz assim, ó:

Não nos importa saber qual bandeira você agita
Nem queremos saber seu nome
Não nos importa de onde vem ou para onde você vai
Tudo que sabemos é que você chegou
Você está tomando todas as decisões por nós
Só pedimos uma coisa para você
Que enquanto estiver pensando nas coisas
Aqui está uma coisa que é melhor você fazer
Liberte as pessoas agora
Faça isso, faça isso, faça isso agora
Entendemos sua paranóia
Mas não queremos jogar o seu jogo
Você pensa que é legal e que sabe o que estão fazendo
666 é o seu nome
Você foi pego com suas mãos na matança
E ainda precisa ser responsabilizado
Enquanto escorrega e deslizam morro abaixo
No sangue das pessoas que você matou
Pare a matança
Faça isso, faça isso, faça isso agora
Traga a Lucie

Essa canção foi escrita antes do final da guerra do Vietnan. E uma das versões sobre o significado da letra é que John está falando com os governos do mundo, não importa de qual bandeira. E se refere a eles com o 666, o diabo, pedindo-lhes que parem com a matança.

E no final ele pede para trazer a Lucie.

Olha! Existem várias explicações. Pode ser que Lucie seja a luz. Ou LSD. Mas eu acho que Lucie é o jeito carinhoso de dizer Lúcifer.

No fim, é o Diabo quem dá as cartas.

Em 1975, em Londres, o baixista Steve Harris formou uma banda. Inspirado no filme The Man in The Iron Mask, o Homem da Máscara de Ferro, que mostrava um aparelho de tortura medieval, Steve deu à banda o nome de Iron Maiden. Os integrantes mudaram bastante até estabilizar com o baterista Doug Sampson, o guitarrista Dave Murray e o vocalista Paul Di´Anno. Em 1980, por uso abusivo de drogas, Di ´Anno foi substituído por Bruce Dickinson, que estreou no álbum de 1980, THE NUMBER OF THE BEAST, o número da besta. A música que deu nome ao álbum que você está ouvindo

The number of the beast
Iron Maiden

Woe to you, oh, earth and sea
For the devil sends the beast with wrath
Because he knows the time is short
Let him who hath understanding reckon
The number of the beast for it is a human number
Its number is six hundred and sixty six

I left alone, my mind was blank
I needed time to think to
Get the memories from my mind

What did I see, can I believe
That what I saw that night was real
And not just fantasy

Just what I saw, in my old dreams
Were they reflections of my warped mind
Staring back at me

‘Cause in my dreams, it’s always there
The evil face that twists my mind and brings
Me to despair

The night was black, was no use holding back
‘Cause I just had to see, was someone watching me
In the mist, dark figures move and twist
Was all this for real, or just some kind of hell
666, the number of the beast
Hell and fire was spawned to be released

Torches blazed and sacred chants were praised
As they start to cry
Hands held to the sky
In the night, the fires are burning bright
The ritual has begun, satan’s work is done
666, the number of the beast
Sacrifice is going on tonight

This can’t go on, I must inform the law
Can this still be real or just some crazy dream
But I feel drawn towards the chanting hordes
They seem to mesmerize
Can’t avoid their eyes
666, the number of the beast
666, the one for you and me

I’m coming back, I will return
And I’ll possess your body and I’ll make you burn
I have the fire, I have the force
I have the power to make my evil take it’s course

A letra diz assim, ó:

Tochas queimadas e cânticos sagrados foram louvados
Assim que eles começam a chorar
Mãos estendidas ao céu
Noite adentro, os fogos queimam brilhantes
O ritual começou, o trabalho de Satanás está feito
666, o número da besta
O sacrifício está acontecendo esta noite

Imediatamente a banda foi rotulada como satanista. E tudo ajudava, especialmente seu mascote, Eddie, a caveira cabeluda que estampava as capas dos álbuns.

Olha, eu pessoalmente nunca consegui curtir a loucura do metal, nem mesmo do metal melódico. Essa nunca foi a minha praia. O diabo não me convenceu…  Mas que é bom, é…

Quem sabe de metal é a Nakata cara, que fabrica autopeças para veículos leves, pesados e motos e mantém um blog com dicas para ajudar você a cuidar bem do seu carro e economizar na manutenção. E com dicas técnicas para o seu mecânico. Se você se cadastrar no blog.nakata.com.br com um comentário em qualquer post dizendo que chegou lá pelo Café Brasil, concorrerá todo mês a um curso na Udemy. E o primeiro ganhador já saiu, foi o ouvinte Carlos Kohatsu, que vai acessar a Udemy, pesquisar entre os milhares de cursos disponíveis e escolher qualquer um até o valor de 250 reais.

Que tal, hein? Participe! É só colocar um comentário em qualquer post do blog.nakata.com.br.

Tudo azul? Tudo Nakata.

Devil’s dance
Metallica

Yeah
I feel you too
Feel
Those things you do
In your eyes I see a fire that burns
To free the you
That’s running through
Deep inside you know
Seeds I plant will grow

One day you will see
And dare to come down to me
Yeah, come on, come on now take the chance
That’s right
Let’s dance

Snake
I am the snake
Tempting
That bite you take
Let me make your mind
Leave yourself behind
Be not afraid
I’ve got what you need
Hunger I will feed

One day you will see
And dare to come down to me
Yeah, come on, come on now take the chance
Haha
Come dance

Yeah, come dancing

One day you will see
And dare to come down to me
Yeah, come on, come on now take the chance

Yeah
I feel you too
Feel
Those things you do
In your eyes I see a fire that burns
To free the you
That’s running through
Deep inside you know
Seeds I plant will grow

One day you will see
And dare to come down to me
Yeah, come on, come on now take the chance
That’s right
Let’s dance

Mm, it’s nice to see you here
Haha

Pisando fundo no metal, o caminho estava aberto para o black metal, o trash metal e o death metal. Todos sombrios, tenebrosos, diabólicos…

Em 1981, em Los Angeles, Lars Ulrich e James Hetfield fundam o Metallica, que formou com outras três bandas,  Megadeth, Anthrax e Slayer os quatro cavaleiros os apocalipse do trash metal.

Você está ouvindo ao fundo o Metallica, com Devil´s Dance, a dança do diabo…

A quantidade de músicas e artistas que têm o diabo em seus nomes, em sua temática, em sua estética, é quase infinita. Não dá pra fazer um programa falando de tudo.

O que dá pra fazer é especular: mas por quê, hein?

O diabo é esperto… O rock caiu certinho em seus planos… amadureceu nos anos 60, como expressão de uma juventude que desacreditava dos senhores que dirigiam o mundo e que levavam jovens para as guerras, que via a fome sem solução na África, que buscava a liberdade a todo custo. Essa garotada queria algo novo, menos careta. E o diabo viu ali uma oportunidade de mercado… Se Deus, Cristo, Buda, Krishna eram caretas com aquela mensagem de paz, de ordem e contra o pecado, que aparentemente não deva certo, o capeta vinha com a liberdade, com você poder fazer o que quiser, ser o que quiser…

O rock, era agressivo, falava da rebeldia, de não se conformar. Falava de sexo, para horror dos pais… E quando a geração de garotos encantados com o sexo e com a rebeldia amadureceu e começou a ter filhos, deu um nó na cabeça. O sexo já não chocava mais. Era preciso subir um degrau. Que tal o oculto? O sombrio? O diabo?

Pronto! É com o diabo que vamos mudar tudo o que está aí! Junte a isso os marqueteiros e pronto.

O diabo é bem sacana, mas dá uma grana…

Rock do Diabo
Raul Seixas
Paulo Coelho

Me dê um porco vivo
Para eu encher a minha pança
Três quilos de alcatra
Com muqueca de esperança…

Diabo!
O diabo usa capote
É Rock! É Toque! É Forte!
Diabo!
Foi ele mesmo
Que me deu o toque…

Enquanto Freud
Explica as coisas
O diabo fica dando toque…

Existem dois diabos
Só que um parou na pista
Um deles é do toque
O outro é aquele do exorcista…

Diabo!
O diabo usa capote
É Rock! É Toque! É Forte!
Diabo!
Foi ele mesmo
Que me deu o toque
Huuuum!…

Enquanto Freud
Explica as coisas
O diabo fica dando os toque…

Mamãe disse a Zequinha
Nunca pule aquele muro
Zequinha respondeu
Mamãe aqui tá mais escuro…

Diabo!
O diabo usa capote
É Rock! É Toque! É Forte!
Diabo!
Foi ele mesmo que
Me deu o toque…

Enquanto Freud
Explica as coisas
O diabo fica dando os toque…

O diabo é o pai do rock!
O diabo é o pai do rock!
Então é very god rock!
O diabo é o pai do rock
Enquanto Freud explica
O diabo dá os toque…

Rarararara enquanto Freud explica o diabo fica dando toque…é claro que eu não podia terminar este programa sem O Diabo é o pai do rock, com Raul Seixas, não é? Raul e Paulo Coelho estiveram envolvidos com o estudo do ensinamentos de Aleisteir Crawley. E colocaram suas ideias em músicas como “Sociedade Alternativa”, “Novo Aeon”, “Loteria de Babilônia” e “A Lei”.

O Diabo é o  pai do rock foi composta mais para tirar uma com a cara dos que os acusavam de satanistas. E eles acertaram na mosca.

Eu dei uma investigada na música popular brasileira, mas ela é meio tímida com o diabo, viu? Não tem grandes sucessos.

Bem, de tudo que falei neste programa, acho que só dá pra tirar uma conclusão.

O diabo, meu caro, é o pai do Rock.

Sociedade Alternativa
Raul Seixas
Paulo Coelho

Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva O Novo Aeon!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa…

Se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou esperar Papai Noel
Ou discutir Carlos Gardel
Então vá!
Faz o que tu queres
Pois é tudo
Da Lei! Da Lei!
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa…

“-Faz o que tu queres
Há de ser tudo da Lei”
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
“-Todo homem, toda mulher
É uma estrêla”
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva!)
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
Han!…

Mas se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou discutir Carlos Gardel
Ou esperar Papai Noel
Então vá!
Faz o que tu queres
Pois é tudo
Da Lei! Da Lei!
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa…

“-O número 666
Chama-se Aleister Crowley”
Viva! Viva!
Viva! A Sociedade Alternativa
“-Faz o que tu queres
Há de ser tudo da lei”
Viva! Viva!
Viva! A Sociedade Alternativa
“-A Lei de Thelema”
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
“-A Lei do forte
Essa é a nossa lei
E a alegria do mundo”
Viva! Viva!
Viva A Sociedade Alternativa
(Viva! Viva! Viva!)…

É assim, ao som de Sociedade Alternativa, com ninguém menos que Bruce Springsteen, que vamos saindo com o diabo no corpo….

Meu, que salada virou este programa, não é? Sim, eu sei que faltou um monte de gente.. Faltou Led Zepellin, Motley Crue, Twisted Sister, Judas Priest… cara, dá pra ficar o dia inteiro aqui citando bandas. Mas eu toquei alguns dos rocks e bandas que moram no meu coração, viu? E fala verdade, você não esperava ouvir Beatles num programa sobre o diabo, não é? Pois é. Por isso aqui é o Café Brasil. Eu o escrevi o programa direitinho como sempre faço. Foi o diabo que fez a salada…

Olha, todas as músicas e referências deste programa você encontra no roteiro que publicamos no portalcafebrasil.com.br.

O Café Brasil é produzido por cinco pessoas. Eu, Luciano Pires na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, você aí, completando o ciclo e o diabinho ali, né?

De onde veio este programa tem muito mais, especialmente para quem assina o cafebrasilpremium.com.br, nossa “Netflix do Conhecimento”, onde você tem uma espécie de MLA – Master Life Administration. Então acesse cafedegraca.com e experimente o Premium por um mês, sem pagar.

O conteúdo do Café Brasil pode chegar ao vivo em sua empresa através de minhas palestras. Acesse lucianopires.com.br e vamos com um cafezinho ao vivo.

Para o resumo deste programa, acesse portalcafebrasil.com.br/666.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Pra terminar, uma frase de Aleister Crawley

Não existe Culpa, não existe Graça;
Esta é a lei: o que quiser, faça!