Café Brasil 463 – Sobre sorte e Azar
Luciano Pires -Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Hoje é um dia de emoções! Depois de quase 10 anos, este é o primeiro Café Brasil gravado em nossos novos estúdios. Agora o Café Brasil tem casa própria, meu! Que sorte, né? Sorte é? Bem… vamos falar sobre sorte então.
Posso entrar?
O podcast Café Brasil chega até você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. Você já sabe, né… eles estão aí, a um clique de distância. facebook.com/itaucultural e facebook.com/auditorioibirapuera.
E quem vai ganhar o exemplar de meu livro ME ENGANA QUE EU GOSTO hoje será Bruno Ruas, de Manaus. Ouça só:
“Bom dia, boa tarde e boa noite, Luciano e ouvintes. Eu acabei de escutar o Café Brasil número 462, sobre meritocracia e ao ouvir as especulações sobre a questão da sorte, do fator sorte na vida das pessoas, automaticamente me veio a definição que Maquiavel coloca, sim, o Maquiavel, o que tem, na minha opinião, uma péssima fama, mas que quando a gente pára para ler um pouco a obra dele, principalmente “O Príncipe”, você percebe que dali existe muitas riquezas a serem exploradas e para Maquiavel, na minha interpretação, ele coloca dois fatores na determinância do sucesso de um principado, dai a gente pode trazer para o dia, para o nosso tempo, como sucesso pessoal. Ele separa entre dois pontos que ele chama de virtude e fortuna. Virtude é a parte que o príncipe, ou seja, a pessoa hoje em dia, pode trabalhar com determinação, são as habilidades pessoais de cada um que vem, claro, desde a questão genética até o que pode ser trabalhado com força de vontade, o estudo é a determinação, a educação, esses valores que todos temos distribuídos de maneira diferente e isso torna um pouco essa diferença, algo positivo, porque como você mesmo acaba de falar no podcast, não existe igualdade e o fortuna, que Maquiavel coloca, não é o que muita gente pensa como riqueza, mas fortuna no sentido de sorte e Maquiavel diz que um principado de sucesso, ele se dá quando o príncipe, treinando a sua virtude encontra-se com a fortuna, ou seja, a pessoa estando preparada para o momento certo na hora certa, isso é o determinante do sucesso de um principado. E trazendo para o nosso dia a dia, o esforço contínuo de aprimoramento pessoal, ele não traz obrigatoriamente a sorte, você pode se tornar muito bom e a sorte pode nunca chegar a bater na sua porta, mas ninguém tem controle sobre o fator fortuna, então cabe a nós, seja pobre ou muito pobre ou rico ou muito rico, constantemente é aprimorada a nossa virtude para que, quando a fortuna cruzar o nosso caminho, a gente realmente possa se tornar um príncipe de sucesso ou uma pessoa de sucesso hoje em dia. Eu espero que esse ponto de vista seja acrescentado ai a essa coletânea de conhecimento sempre ouço seus podcasts e muito obrigado por essas aulas de valor inestimável. Grande abraço.”
Muito bom, Bruno! Virtude e Fortuna. Eu podia terminar o programa aqui, sabia? Mas vou adiante com virtude e fortuna. Esse é o pano de fundo do programa de hoje.
Vamos em frente.
Muito bem. Além do livro, o Bruno receberá um KIT DKT, recheado de produtos PRUDENCE, como géis lubrificantes e preservativos masculino e feminino. PRUDENCE é a marca dos produtos que a DKT distribui como parte de sua missão para conter as doenças sexualmente transmissíveis e contribuir para o controle da natalidade. O que a DKT faz é marketing social e você contribui quando usa produtos Prudence. Acesse: facebook.com/dktbrasil
Vamos lá então!
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E quem também está ajudando a gente a trazer pra você este cafezinho é a Nakata, que é a marca de uma das mais completas linhas de componentes de suspensão do mercado brasileiro. Inclusive dos amortecedores HG Nakata. Acesse facebook.com/componentesnakata, tem um monte de informações legais por lá.
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Na série de programas que fizemos sobre a meritocracia, volta e meia trombávamos com ela: a sorte. Gente com sorte, gente sem sorte… como será isso, hein? A maioria das pessoas acha que sorte é coisa do acaso, que nada tem a ver com seus esforços ou suas escolhas. A sorte é algo acidental.
Algumas vezes temos boa sorte, aquelas boas situações das quais nos beneficiamos por puro acaso. Por exemplo: você nasce numa família rica, com saúde perfeita, com a cara do George Clooney ou da Angelina Jolie. Pura sorte. Ou quando você marca aquele churrasco com os amigos e tem um dia de sol e temperatura amena, que sorte! Temos sorte se jogamos na loteria e fazemos a quina. Dá até para aumentar as chances de ganhar na loteria, mas sempre será sorte. Esses são exemplos de situações em que nos beneficiamos do puro acaso, de ocorrências completamente fora de nosso controle.
Mas também temos ocasiões em que a má sorte nos pega. Nos preparamos para fazer a apresentação que vai mudar nossas vidas e… acaba a energia elétrica na hora que vamos começar. Compramos o ingresso caríssimo para o jogo das nossas vidas e o craque que queremos ver se machuca na semana anterior ao jogo. Sentamos na poltrona do avião e ao nosso lado senta uma senhora muito gorda com um filho capeta no colo que berra, pula e cospe a viagem toda. Esses são exemplos em que sofremos as consequências de situações completamente fora de nosso controle.
Sorte
Celso Fonseca
Ronaldo Bastos
Tudo de bom que você me fizer
Faz minha rima ficar mais rara
O que você faz me ajuda a cantar
Põe um sorriso na minha cara
Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte na vida
Quando te vejo não saio do tom
Mas meu desejo já se repara
Me dá um beijo com tudo de bom
E acende a noite na Guanabara
Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte
Olha que legal… Essa é SORTE, de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, aqui com o próprio Celso Fonseca.
Muito bem. Mas constantemente nos pegamos usando a palavra “sorte” para nos eximir das responsabilidades de nossas escolhas. Por exemplo: eu tô fora de peso, fora de forma, e sempre que penso em retomar os exercícios, digo para mim mesmo: minhas responsabilidades com meu trabalho não permitem que eu tenha tempo para me exercitar. Sorte de quem tem um trabalho que lhe dê tempo para se exercitar. E eu vou levando. Em vez de aceitar a responsabilidade por minha escolha de não me exercitar, me conformo com a má sorte de ter um trabalho que consome todo meu tempo.
A verdade é que mentimos para nós o tempo todo, atribuindo à sorte as coisas boas e más que acontecem conosco. Sou um coitadinho pois não tive a sorte de nascer em berço de ouro. E assim levamos a vida.
E quando encontramos um indivíduo que chegou lá, que é bem sucedido, recorremos às mesmas mentiras para nos confortar: o Zé tá rico pois deu sorte…
Quem olha para meus sucessos e diz que eu tenho sorte, desmerece todo meu esforço de preparação, meu trabalho duro, tudo aquilo que investi para me colocar numa situação em que eu pudesse desfrutar do meu preparo. Isso me leva ao conceito de empenho e desempenho, para explicar um pouco melhor ainda a sorte como algo exclusivo do acaso.
Um exemplo que me vem à cabeça é o do Oscar do basquete. O maluco que ficava hoooooras treinando. Ele conta que sempre que terminava o treino físico e tático, antes de ir embora ficava fazendo arremessos à cesta. E só ia embora depois que acertasse 21 arremessos seguidos. Se errasse o arremesso 19, começava tudo de novo. E fez isso por anos a fio, até dominar completamente a bola, os movimentos, os reflexos. Então ele se transformou no mão santa, o maior cestinha da história da humanidade. O que Oscar fazia naquelas horas intermináveis de treinamento, era se empenhar. E depois ainda estudava as táticas, assistia os grandes jogando… estava empenhando conhecimento de várias formas. No dia do jogo ele desempenhava o conhecimento empenhado. Botava pra fora tudo que aprendeu. E se transformava no mão santa, o cara que tinha uma sorte imensa e acertava os arremessos…
Sorte, é?
Falta de sorte
Comadre Fulozinha
Eu tinha uma impressão distante de você, viva, tão sorrisa
Cheguei em são Paulo tava doente, peguei um transporte um dia eu cheguei
Eu tinha uma impressão tão forte, em São Paulo ficou corrida
Eu cheguei mal mesmo, nariz doente
Quando cheguei tive uma falta de sorte
E fui dormir, foi mais negocio de ser assim
Acordei tarde no dia seguinte
Ai olhei pro sol pensando que era a lua
Eu tinha uma impressão distante de você, viva, tão sorrisa
Cheguei em são Paulo tava doente, peguei um transporte um dia eu cheguei
Eu tinha uma impressão tão forte, em São Paulo ficou corrida
Eu cheguei mal mesmo, nariz doente
Quando cheguei tive uma falta de sorte
E fui dormir, foi mais negocio de ser assim
Acordei tarde no dia seguinte
Ai olhei pro poste pensando que era a lua
Que maravilha… Agora você ouve FALTA DE SORTE, com a banda pernambucana Comadre Fulozinha. Você gostou do nome? Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica da zona da mata de Pernambuco e da Paraíba, no nordeste brasileiro. A voz é de Karina Buhr.
E você tem sorte ou tem falta de sorte? Azar? Sacou o jogo, hein? Quanto você está empenhando, para quando chegar a hora do desempenho você ultrapassar a média e fazer acontecer? Quem empenha nada ou empenha pouco e quando chega a hora quer o melhor resultado, acha que sorte é mesmo só coisa do acaso.
Quem se empenha, sabe que a sorte é a combinação de preparo com oportunidade.
A verdade é que não é a sorte que leva você até a academia para se exercitar. Arranjar tempo para os exercícios é uma escolha pessoal, especialmente naquelas manhãs frias e chuvosas, quando você está debaixo das cobertas quentinhas…
No entanto, tudo que fazemos em nossas vidas tem sim uma parte que deve ser creditada à sorte do acaso. Por exemplo, você foi naquela festa, encontrou um cara, conversaram, ele gostou de você e um dia você está lá, no emprego de seus sonhos, contratada por aquele cara que você conheceu ao acaso no coquetel. Encontrá-lo na festa foi sorte, mas todo o resto não foi. Você teve que trabalhar sério, mostrar sua capacidade de criar valor para a empresa, desenvolver habilidades, mostrar uma atitude de vencedor… competir. Se empenhar.
Mas e se você tivesse escolhido ir numa balada sertanoja em vez daquela festa, hein? Bem, ouça o podcast Café Brasil 430 – Serendipidade…
Mas se é assim, então talvez seja possível controlar uma boa parte da sorte, não é ? É.
Sabe aquelas pessoas que você conhece, que transbordam energia, charme, bom humor, carisma? Gente que parece que tem um imã que atrai a sorte, hein? O que será que faz essas pessoas diferentes das que estão no polo oposto, das que não acertam, que ficam no mimimi, que parecem com o Hardy Rar Rar?
Bem, a primeira diferença, que salta aos olhos, é que aquele primeiro grupo, dos sortudos, age! É positivo! Pratica ações. São participantes ativos de suas próprias vidas, não apenas bovinos resignados esperando o boiadeiro dizer para onde devem ir.
A segunda diferença: o grupo dos sortudos desenvolve habilidades específicas. É como a história da Hortência do basquete que já contei aqui no Café Brasil. Ela me disse que no final da carreira, mais experiente, ela fazia a mesma quantidade de pontos que fazia quando era mais nova, mas não precisava se matar em quadra. Ela sabia onde estar no momento certo, antecipava jogadas, economizava energia. Aprendeu com a experiência a antecipar as jogadas. E eu duvido que não ouvisse um “que sorte que a bola sobrou exatamente quando você estava lá né?”.
Sorte, é?
Ah, que legal… você ouve BOLERO DA SORTE, com o mestre Sivuca. Cara, essa gravação é de 1956…
Outro ponto importante: a vida é feita de encontros. Se você escolher passar a vida dentro de casa, dentro do escritório, dentro de sua área de trabalho, vai reduzir enormemente as chances de ter o encontro que mudará sua vida.
Mas uma coisa: os sortudos quebram rotinas. Fiz uma palestra recentemente em Rondonópolis. Durante a tarde um dos organizadores foi me buscar no hotel, para me levar até um shopping onde eu compraria um cabo para carregar o celular. Quando chegamos ao shopping eu descobri que esquecera a carteira no hotel. Voltamos para o hotel peguei a carteira e retornamos ao shopping. Coisa de 15 minutos. Quando desci do carro, vi o rio ao lado e fui presenteado com um pôr do sol de tirar o fôlego. Maravilhoso, exuberante. Bati uma foto e logo mais, à noite, vi a plateia explodir em aplausos quando contei a história e agradeci ao povo de Rondonópolis por me recepcionar com algo assim. E mostrei a foto do pôr do sol.
Quanto disso tudo foi sorte, hein? Foi sorte eu ter esquecido a carteira? Foi sorte o hotel ficar perto? Foi sorte eu lembrar de tirar a foto? Sorte colocá-la na palestra? Não é uma discussão fantástica?
Se eu tivesse seguido a rotina, não tivesse esquecido a carteira, não teria visto aquele por do sol e nem tirado proveito da situação.
Eu sou um sujeito sortudo…
Sorte é timing… Não encontrei uma palavra em português que traduza o conceito de “timing”, que é algo como “estar no lugar certo, na hora certa”. Quem tem sorte tem timing. Mas tem mais. Está no lugar certo, na hora certa e preparado!
Lugar certo, hora certa, preparo certo.
O que é que consigo controlar dessa equação, hein?
Lugar certo: eu escolho onde quero estar, onde quero ir. Quando não posso escolher, vou mas fico em busca do melhor lugar. Você quer ser um palestrante de sucesso? Então seu lugar é no palco! Procure o palco! Seja o orador da turma, leia o trecho da bíblia na igreja, faça o discurso no clube… procure o lugar onde você quer estar.
Hora certa: eu avalio os contextos para entender como e quando as coisas acontecem. E muitas vezes consigo escolher a hora certa para me fazer presente. Foi assim que consegui ser chamado para palestrar para a Seleção Brasileira de futebol em 2004, quando descobri que o cara que estava organizando um evento era o responsável pelo preparo psicológico da seleção. Na hora certa eu estava diante dele com uma palestra irresistível. Eu sabia que havia grandes chances de ele me chamar para palestrar para a CBF. E não deu outra.
Preparado: opa! Aí é comigo mesmo. Se eu tenho um plano, eu sei o que quero e como quero, acabo descobrindo o que preciso fazer para me preparar caso a sorte chegar. E quando a chance aparece, eu estou lá, prontinho pra pegar…
Sacou, hein? Dá pra ter controle sobre muitas coisas. Ouça o Café Brasil 430 – Serendipidade, como eu já falei lá atrás. Ele complementa muito bem o que estou dizendo aqui.
Muito bem… descobri onde eu devia estar, quando eu devia estar e estou preparado para a oportunidade se ela aparecer. O resultado disso o que é? É uma chance de gerar valor para alguém. Alguém ficará satisfeito com meu talento, minha disposição, com a sorte de eu estar por ali, na hora certa! E ficando satisfeito esse alguém talvez reconheça o meu mérito. Me diga um “muito obrigado”, me dê um tapinha nas costas… ou um abraço… quem sabe um beijo… talvez um aumento de salário… uma promoção… E aí aquele sujeito que não ganhou a recompensa que eu ganhei, dirá pra mim: pô, como você é sortudo, hein?
Pare agora e pense: você conhece alguma história assim?
Sorte é preparo mais oportunidade. Quem se prepara e está buscando ativamente as oportunidades, tem mérito, tem virtude. E então atrai a fortuna. Não sou eu que estou dizendo…
É Maquiavel.
Epitáfio
Sérgio Britto
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar…
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar…
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Ë assim então, ao som de EPITÁFIO, o grande sucesso dos Titãs, aqui nas vozes de Eric Silver e Sergio Britto, que vamos saindo de mansinho. Aproveite a letra dessa música para refletir sobre as escolhas que você tem feito. Construa sua sorte… E sempre que ouvir alguém dizer a palavra “sorte”, avalie para ver se aquilo não é simplesmente um esforço para fugir de responsabilidades.
Com o sortudo Lalá Moreira na técnica, a afortunada Ciça Camargo na produção e eu, o sempre esforçado Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Bruno Ruas, Comadre Fulozinha, Celso Fonseca, Sivuca, Eric Silver e Sergio Britto.
Sabe quem é que também sabe que sorte é preparo e oportunidade, hein? É a Pellegrino, que além de ser uma das maiores distribuidoras de auto e motopeças do Brasil, também distribui conhecimento sobre gestão, comunicação e outras coisas que vão ajudar você a se preparar para quado a sorte chegar. Acesse: facebook.com/pellegrinodistribuidora. Conheça. E se delicie.
Pellegrino distribuidora. Conte com a nossa gente.
Este é o Café Brasil, que chega a você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. De onde veio este programa tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha no … portalcafebrasil.com.br.
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E para terminar, uma frase de Winston Churchill
A sorte não existe. Aquilo a que chamas de sorte é o cuidado com os pormenores.