Café Brasil 392 – Capitalismo tupiniquim
Luciano Pires -Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. No programa de hoje vamos tratar outra vez de capitalismo. Mas do capitalismo brasileiro, se é que isso existe. Não fique nervoso. O que teremos aqui hoje são apenas opiniões, ok? Mas antes quero saber o que você achou da nova abertura do programa.
O podcast Café Brasil chega até você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera, que estão aí, a um clique de distância. www.facebook.com/itaucultural e www.facebook.com/auditorioibirapuera.
+ Ver roteiro completoE sabe quem ganhou o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, acompanhado do kit DKT desta semana? Foi o Jerome Ellis, que comentou o programa ESSE TAL CAPITALISMO. O Jerome é norte americano e vive em Nova Iorque. O Jerome escreve em inglês. Vou aqui com uma tradução livre:
Olá Luciano,
Nunca pensei muito sobre o capitalismo. Talvez por eu ter vivido toda minha vida nos Estados Unidos. É difícil para um peixe enxergar a água que o rodeia. Mas este podcast e um livro que estou lendo me levaram a pensar sobre essa força obviamente muito poderosa.
Gostei do que você disse neste podcast, sobre a possibilidade de Mises ajudar a abrir uma janela em minha mente, na direção de outro horizonte. O livro que estou lendo, ARTE COMO TERAPIA, de Alain de Botton e John Armstrong, tem feito exatamente isso. O livro trata de como a arte pode nos ajudar a viver vidas mais plenas e discute quatro áreas da vida: amor, natureza, dinheiro e política.
A seção sobre dinheiro começa com a observação de que, a esta altura da história do capitalismo, podemos ver claramente seus defeitos. O capitalismo claramente possui forças produtivas jamais vistas na história humana e, como você diz em seu podcast, mudou o sistema econômico de maneira a beneficiar as massas mais do que os poucos que estão no topo. Mas, citando o livro: do ponto de vista do consumidor, o capitalismo está focado em muitos tipos errados de bens e serviços. Para começar a lista, existe uma incrível variedade de barras de chocolate à venda, mas muito menos para nos ajudar a lidar com as causas dos conflitos domésticos. Há muitas ofertas de passagens baratas de Kuala Lumpur para Manchester, mas pouca chance de conseguir comprar uma casa com jardim perto de onde você trabalha. O capitalismo industrial produziu muitos badulaques baratos, mas não produziu muitas cidades bonitas.
Os autores ligam esses temas às grandes questões de gosto. Eles afirmam que um dos aspectos únicos do capitalismo é o fato de os consumidores conduzirem os mercados: quem produz procura produzir aquilo que os consumidores estão dispostos a pagar. Desse modo, a proliferação de bens feios ou de baixa qualidade é em grande parte culpa dos consumidores, cujo gosto não demanda bens de maior qualidade ou mais belos. E qualidade aqui diz respeito à capacidade de um determinado bem atender a uma necessidade interior. É aí então que a arte cumpre a sua missão: ensinando as pessoas sobre gostos e sobre aquilo que realmente importa.
Eu penso no Café Brasil, cujo propósito é oferecer um bem que satisfaz certas necessidades interiores de seus consumidores. Essas necessidades incluem a busca por discussões reflexivas e provocativas, boa música, engajamento étnico, em outras palavras: cultura. O gosto do Café Brasil é muito alto e acredito que ele eleva o gosto de seus ouvintes.
No programa SEGUNDAS INTENÇÕES você discute o fato do Café Brasil ser um negócio e não um hobby e que o bem que ele está vendendo é cultura. Como você sabe, essa é uma missão muito rara e admirável, e o mundo precisa de mais gente como você. Você está usando o sistema capitalista para ajudar as pessoas a desenvolver suas vidas de forma verdadeiramente nutritiva, com cultura. Ser capaz de distribuir cultura e fazer disso uma forma de ganhar a vida num sistema capitalista é obviamente extremamente difícil, mas necessário. E eu admiro você por isso. Um abraço. Jerome.
Olha, que legal, né? Primeiro por esse texto ser um grande um elogio. Segundo por vir do Jerome, que não conheço, é norte americano e vive em Nova Iorque, no país que tem os maiores e mais profissionais podcasts do mundo. Terceiro por ele escrever em inglês, ou seja, importar-se tanto com o Café Brasil que a barreira do idioma não é problema. E ainda: pela visão clara de que embora o capitalismo tenha defeitos, podemos usá-lo para fazer coisas nutritivas. E ele diz que o Café Brasil faz isso. E sabe por que faz Jerome? Porque tem liberdade para fazer. Li-ber-da-de.
Pô meu, ganhei o dia!
Muito bem. O Jerome ganhou um kit de produtos DKT com a marca Prudence. Deveria receber em casa um pacote com um monte de coisas pra usar quando estiver, como diria o Vadinho, vadiando… Mas Jerome, entre em contato comigo, vamos avaliar se vale a pena mandar pelo correio, ok?. A DKT distribui a mais completa linha de preservativos e géis lubrificantes do Brasil, e também apoia diversas iniciativas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. E ao planejamento familiar! Acesse www.facebook.com/dktbrasil e conheça mais a respeito.
Então você já sabe! Na hora do amor, use PRUDENCE.
Muito bem. A Andressa Bis Pirola, que de fan do Café brasil se tornou, juntamente com o Manu Henrique, coordenadora da página do Fan Clube Luciano Pires no Facebook… olha que chique! Me entrevistou quando saiu a primeira edição do Café Brasil com a nova introdução, as novas vinhetas. Veja como foi, mas eu vou pedir pra Ciça me ajudar. A Ciça vai fazer as perguntas e eu vou responder. E eu vou pedir pro Lalá: Lalá, solta a vinheta antiga como pano de fundo, por favor.
Luciano porque mudar as vinhetas depois de 07 anos?
Exatamente por já ter passado 7 anos. A gerte demorou até demais, sabe. Era hora de renovar e preferimos começar o ano novo com cara nova.
Elas serão definitivas? As outras não mais serão usadas?
Eventualmente a gente pode até usar, mas só para situações específicas. A nova cara do Café Brasil será essa.
Luciano você abre o podcast com essa frase: Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou o Luciano Pires e tô chegando com o Podcast Café Brasil pra ajudar seu célebro a virar cérebro. Posso entrar? Como surgiu essa fala?
Bom, essa falar surgiu… mas, se você reparar, neste programa aqui eu já mudei. A gente já mudou pra deixar mais enxuta a entrada do programa.
O trecho “Amigo, amiga não importa quem seja” era a abertura de um texto de propaganda (naquela época era reclame) que meu pai, que era locutor de rádio, fazia nos anos 50 no programa Grande Jornal Falado G8 da Bauru Rádio Clube, lá em Bauru. Durante toda a vida ele repete isso nas reuniões de família.É uma homenagem à origem de meu sangue de radialista… O “bom dia, boa tarde boa noite” é a tradição do programa. Meu nome na abertura é para reforçar a marca. O “célebro x cérebro” é pura provocação, tem um quê de arrogância, mas é isso mesmo, é para incomodar. O “posso entrar” é um quebra-gelos poderoso, que desarma espíritos. Não tem nada ali por acaso.
Conta pra gente que significado tem essas vinhetas pra você? Tem história pra contar?
Claro que tem. Não existe ponto sem nó no Café Brasil, não é. No primeiro programa ainda fomos ao ar com uma versão de trabalho. A definitiva é a que está no programa 385.
A primeira referência é histórica. Começa com o som da agulha no velho disco de cera, daqueles de 78 rotações. O som que entra é uma versão em guitarra da tradicional vinheta de abertura do RepórterEsso, o avô do Jornal Nacional, que ao longo dos anos 50 e 60 marcou a história da televisão brasileira. Essa versão está num disco do Joelho de Porco e o tratamento que demos foi de mostrar o som evoluindo do primitivo para o atual.
Em seguida vem Wilson Simonal com uma gravação raríssima de Day-O, a Banana Boat Song, a canção folclórica Jamaicana gravada por Harry Bellafonte em 1955. A ideia é mostrar a leitura brasileira de um clássico mundial, com a ginga que só Simonal tinha. Foi essa canção que inspirou a Melô do Pocotó que usamos por sete anos no Café Brasil. Mas se você prestar atenção, a nossa Melô do Pocotó aparece ali…
A vinheta do sorteio tem agora a introdução feita pelo famoso Vinheiteiro que, com a boca, imita aquele som irritante da vinheta original do Pião da Sorte do programa Silvio Santos.
Por fim, a vinheta de fechamento, criada pelo Sérgio Sá, em cima do hino nacional brasileiro. Nem preciso falar dela, é só ouvir.
Viu só quanta referência?
Como foi o trabalho de escolha? Foi difícil encontrar a vinheta ideal ou você já tinha uma ideia do que queria? Quem te ajudou?
Foi relativamente fácil. Eu sabia das referências que queria e aí foi garimpar nos arquivos. O Simonal foi um achado, aquele lance que a turma acha que é sorte, mas que na verdade é a combinação de preparo com oportunidade. Aí eu e o Lalá sentamos e fomos tratando cada um dos sons, colocando efeitos, editando, até chegar num resultado que nos agradou. Deu nisso que ta ai.
Você ficou esses anos todos gravando o programa e ouvindo a mesma vinheta. Depois da mudança com o podcast pronto, qual a sua reação, sua sensação? Já acostumou?
Fiquei meio ressabiado, mas quando a coisa ficou pronta eu ouvi 35 vezes, achei legal e superei o trauma da mudança. É como se minha filha tivesse 7 anos e de repente aparecesse diante de mim com 15 anos de idade. Gostei demais do resultado, é bem na linha do Café Brasil. Quem não gostou vai ter que se acostumar… Mas, a gente está tentando descobrir se a turma gostou de verdade. Este programa aqui hoje, faz parte disso.
Bom, obrigado, Ciça. É isso aí. Eu quero perguntar pra você o que você achou? Tem gente pedindo pra voltar com a Melô do Pocotó. Tem saudade dela. Outros dizem que tem que mudar mesmo. E você? O que acha?
Banana Boat Song (Day-O)
Harry Belafonte
Day-o, day-o
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day, me say day, me say day
Me say day, me say day-o
Daylight come and me wan’ go home
Work all night on a drink of rum
Daylight come and me wan’ go home
Stack banana till the mornin’ come
Daylight come and me wan’ go home
Come, Mister tally man, tally me banana
Daylight come and me wan’ go home
Come, Mister tally man, tally me banana
Daylight come and me wan’ go home
Lift six foot, seven foot, eight foot bunch
Daylight come and me wan’ go home
Six foot, seven foot, eight foot bunch
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day-o
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day, me say day, me say day…
Daylight come and me wan’ go home
A beautiful bunch o’ ripe banana
Daylight come and me wan’ go home
Hide the deadly black tarantula
Daylight come and me wan’ go home
Lift six foot, seven foot, eight foot bunch
Daylight come and me wan’ go home
Six foot, seven foot, eight foot bunch
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day-o
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day, me say day, me say day…
Daylight come and me wan’ go home
Come, Mister tally man, tally me banana
Daylight come and me wan’ go home
Come, Mister tally man, tally me banana
Daylight come and me wan’ go home
Day-o, day-o
Daylight come and me wan’ go home
Day, me say day, me say day, me say day
Me say day, me say day-o
Daylight come and me wan’ go home
Canção Banana Boat
Canção Banana Boat (Dia-O)
Dia-o, dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia, mim diz dia, mim diz dia
Mim diz dia, mim diz dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Trabalha a noite toda em um copo de rum
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Pilhas de banana até a manhã chegar
Venha luz do dia e mim qué ir pra casa
Venha, Senhor contador, conte minha banana
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Venha, Senhor contador, conte minha banana
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Levante seis pé, sete pé, oito pé de cacho
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Levante seis pé, sete pé, oito pé de cacho
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia, mim diz dia, mim diz dia…
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Um belo monte de banana madura
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Esconda a tarântula negra mortal
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Levante seis pé, sete pé, oito pé de cacho
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Levante seis pé, sete pé, oito pé de cacho
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia, mim diz dia, mim diz dia…
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Venha, Senhor contador, conte minha banana
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Venha, Senhor contador, conte minha banana
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Dia, mim diz dia, mim diz dia, mim diz dia
Mim diz dia, mim diz dia-o
Luz do dia vem e mim qué ir pra casa
Bem, vamos retomar o tema inicial do programa, agora com um texto chamado Capitalismo tupiniquim, de autoria de Ricardo Amorim na revista Revista Isto É.
Salada tupiniquim
Eliezer Setton
A gente só quer amar esse país
A gente só pode amar esse país
Esse povo merece ser feliz
Esse povo só deve ser feliz
Quando Pero Vaz de Caminha escreveu
Que aqui se plantando tudo dá,
Na Europa muita gente até deu
Vontade de se mudar pra cá.
Pra ver Santos Dumont voar de Concord,
Pixinguinha ensinar Beethoven a tocar,
Frank Sinatra aprender com Zé Limeira
A maneira mais certa de cantar,
Lampião dar carreira em Schwarzenegger
Nas caatingas do sertão do Ceará.
A gente só quer amar esse país…
E quem veio de lá pôde ver
A Madonna dançando chen-nhen-nhen,
Rolling Stones garçom em Olinda,
Michael Jackson na FEBEM de Belém,
Príncipe Charles catando caranguejo,
Lady Di descascando aratu,
Gorbachev enfermeiro em João Pessoa,
Mike Tyson porteiro do Olodum,
Maradona chofer em Maceió
E o Rambo gari em Aracaju.
A gente só quer amar esse país…
Ah, claro, você ouve aqui meu amigo Eliezer Setton com SALADA TUPINQUIM, que está em seu delicioso CD Ventos do Nordeste
Segundo estimativas da empresa de pesquisa de mercado IHS, os componentes de cada iPhone 5 de 16GB custam R$388,00 e sua montagem R$15,00, totalizando R$403,00. Ao conhecer esta informação, a maioria dos brasileiros tem dois tipos de reação. Uns ficam indignados com os lucros abusivos da empresa. Outros a defendem, apontando custos não computados, como distribuição e impostos, por exemplo. Portanto, os lucros seriam normais.
Efetivamente, no Brasil os impostos respondem por uma parcela significativa da diferença. O mesmo aparelho que é vendido por R$1.265,00 nos EUA, custa R$2.600,00 aqui. A maior diferença vem de impostos. No Brasil, ao comprarmos um iPhone, pagamos dois, um à Apple, outro ao governo.
Além disso, em nossa sociedade que demarca diferenças socioeconômicas pelos padrões de consumo, os consumidores dispõem-se a pagar preços que, em outros países, fariam o produto encalhar. Isto permite que as empresas tenham margens de lucro mais elevadas aqui.
Estas distorções não afetam apenas o preço do iPhone, mas de tudo que compramos aqui. Pelo preço de uma Ferrari 458 Spider no Brasil, compra-se o mesmo carro, um apartamento e um helicóptero em Nova York.
Devido ao péssimo uso dos recursos arrecadados, nossos impostos elevados causam-me particular indignação, mas outra distorção brasileira preocupa-me ainda mais.
Associamos lucros à bandalheira e, portanto, margens de lucro altas precisam ser limitadas ou, no mínimo, justificadas.
Nos EUA, o iPhone que custa R$403,00 para ser produzido é vendido por R$1.265,00. Mesmo descontando impostos ainda que menores do que os nossos e outros custos, sobra à Apple uma margem de lucro gorda, explicando porque ela se tornou a mais valiosa companhia do planeta. Lá, lucratividade elevada é considerada mérito pelo trabalho bem feito, neste caso particularmente em pesquisa e desenvolvimento e marketing. Por aqui, o lucro é o capeta, razão de desconfiança e vergonha.
Se não mudarmos nossa mentalidade, o Brasil nunca será um país rico. Ou acabamos com as distorções de nosso modelo econômico ou seremos o país do futuro do pretérito. Ao contrário do que pensam muitos, a valorização do lucro não precisa ser antagônica à melhora do padrão de vida da população como um todo. Aliás, pode e deve ser exatamente o contrário, como provam os países nórdicos.
No Brasil, isto teria de começar por uma intromissão muito menor do Estado na economia. É na promiscuidade do público com o privado que surge a maioria das distorções que mancham a percepção da opinião pública brasileira quanto ao lucro. Em uma economia onde o Estado é onipresente, com frequência é mais lucrativo ser amigo do rei do que acertar as decisões empresariais ou inovar. A partir daí, lucro vira pecado.
Infelizmente, o contrário tem acontecido. Nos últimos anos, o montante de recursos que o estado desvia da iniciativa privada através de impostos tem aumentado, assim como as intervenções na gestão de empresas públicas e privadas. Salta aos olhos o papel crescente do BNDES. Capitalizações com recursos públicos superiores a R$300 bilhões de reais desde 2008 permitiram que ele se tornasse um acionista importante em várias grandes empresas brasileiras. Além do risco aos cofres públicos, este processo reforçou a percepção de que temos um capitalismo de compadres. Muda Brasil, enquanto é tempo.
Muda Brasil! Enquanto é tempo… Bem, nós mudamos a vinheta, né? Mas isso é só um detalhe…
E é assim, ao som da Banana Boat Song, Day O, na versão original com Harry Bellafonte, na gravação de 1956, ano em que nasci, que este Café Brasil vai saindo de mansinho.
Com o endinheirado Lalá Moreira na técnica, a capitalista Ciça Camargo na produção e eu, que vivo dentro de um banana boat, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Jerome Ellis , Ricardo Amorin, Harry Bellafonte, Eliezer Setton e o Rubinho, fazendo a voz da Eguinha Pocotó, na Melô do Pocotó original.
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Este é o Café Brasil que tem o apoio do Auditório Ibirapuera e do Itau Cultural. De onde ele veio, tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha… www.portalcafebrasil.com.br.
Pra terminar, uma frase sabe de quem? Do Marcelo D2.
Quem não vende nada não é independente. É fracassado mesmo.