Café Brasil 284 – Bohemian Rhapsody 2
Luciano Pires -Is this the real life? Is this just fantasy? É real! O programa Bohemian Rhapsody foi o mais baixado, mais curtido e comentado de 2011! Teve uma repercussão muito superior à que imaginamos, o que nos levou a fazer este outro, desta vez com os comentários dos ouvintes. Fizemos uma seleção entre as dezenas de mensagens enviadas, mas tomamos cuidado para não produzir apenas um programa de leitura de e-mails. Afinal, aqui é o Café Brasil não é? Tem algumas surpresinhas… Na trilha sonora, evidentemente, o Queen, Les Lyons Singers, Dallton Santos, Edgar Cruz, MoSax, Benaud Trio e vários ouvintes. Apresentação de Luciano Pires.
+ Ver roteiro completoBom dia, boa tarde, boa noite. Olha só, o programa Bohemian Rhapsody foi o mais baixado, mais curtido e comentado de 2011! Teve uma repercussão muito superior à que a gente imaginou, o que nos leva a fazer outro mas, com os comentários dos ouvintes.
Mas, deixa eu calibrar sua expectativa. Este programa qui, não é a continuação do outro. É um programa que vai mostrar o impacto que o anterior teve nos ouvintes.
Pra começar, uma frase do pintor francês George Braque:
Na arte, só uma coisa importa: aquilo que não se pode explicar.
Como este é mais um daqueles programas cheios de comentários de ouvintes, não vamos ter sorteio. Cada um que tiver seu email lido no programa vai ganhar um exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA. Mas, ô meu! Tem que escrever passando o endereço, né!
Bem, uma vez usei num de nossos programas um trecho de uma entrevista do poeta Ferreira Gullar em que ele diz: … estamos vivendo uma época em que os valores culturais vêm sendo substituídos pelo entretenimento. A mídia transforma tudo em entretenimento.
O único valor que existe é a notícia, a novidade sob forma de notícia. E isso é uma ameaça ao ser humano porque esse pessoal jovem que está sendo manipulado pela mídia não se preocupa, em sua formação literária, com a experiência do que seja a obra de arte, que não é uma realização gratuita, mas uma necessidade profunda do ser humano.
E o que acontece? Acontece que, quando se esgota o mito da juventude e o sujeito já não tem mais como pular o rock na praia de Ipanema, quando acaba tudo isso e ele começa a “bater pino”, não tem para onde se voltar porque lhe falta a verdadeira experiência da arte.
A verdadeira experiência da arte. O que Bohemian Rhapsody nos proporciona é exatamente essa experiência, ao quebrar completamente todas as regras de mercado para nos expor à ideia pura de um artista.
Bohemian Rhapsody é o pop naquilo que de mais sagrado o pop pode trazer: a capacidade de conquistar o ouvinte com uma proposta diferenciada e que abre as perspectivas.
Por isso vai ser difícil repetir a dose…
Que tal? Você ouviu, no podcast, um mix que alguém fez da Bohemian com uma orquestra sinfônica. É de arrepiar… tá no youtube.
Você está ouvindo agora, a versão em Sax tocada pelo MoSax Quartet com Paul Seaforth. Esse grupo originalmente toca Jazz, mas não resistiu…
Escreve a Alda Cunha Marcato, lá de Piracicaba:
Obrigada Luciano. Meu filho do coração, o caçula, ouvindo o seu programa tão especial lembrando do quanto eu amo a banda Queen e a admiração que tenho por Freddie Mercury me enviou via e-mail . Adorei o programa me emocionei e como você mesmo disse me arrepiei , mas a minha alegria foi em dobro porque ele, meu filho, teve o carinho e a lembrança de me enviar. Você além de ter feito um lindo programa você uniu o coração de mãe e filho com Bohemian Rhapsody, um filho fisicamente tão distante, mas muito mais próximo no dia de hoje.
Um abraço
Depois, o Everton Melo.
Adorei o este café! Meu nome é Everton Melo, tenho 24 anos. Este cafezinho me fez lembrar do meu pai, porque atualmente eu não tenho me entendido tão bem com ele (ao menos tão bem quanto eu era criança) mas meio a trancos e barrancos as vezes a gente faz coisas juntos, e me lembro claramente dele não falando mas ouvindo muito o Queen. Tiinha até um lenda que ele nunca esclareceu. Ele foi no show do Queen aqui em Sampa e de tanta empolgação em meio à multidão, perdeu um dos sapatos e voltou para casa apenas com um. Isso me faz lembrar como ele era e como de certa forma a maturidade me afastou dele e ao mesmo tempo carrego muito dele em mim, o gosto pelo rock por exemplo.
Mas Bohemian Rhapsody junto com o Café Brasil me fez ver que na verdade tudo muda inclusive a gente. Fico feliz em lembrar dos tempos em que eu cantava em um coral e arriscava junto com minha irmã também coralista e soprano (já eu Barítono) cantavamos o coro, e meu pai ficava só ouvindo como se pensasse: eu plantei a essência e ela esta germinando. Obrigado Café Brasil por me mostrar que por mais que tudo pareça perdido eu ainda posso sair daqui e melhorar. Um grande abraço e continuem com este trabalho maravilhoso!
E também tem a Iara Grisi:
Bom dia, Luciano! São 2:43h da madrugada e após ouvir este podcast três vezes seguidas resolvi escrever. Engraçado, né? Sou ouvinte assídua do Café Brasil e tantas vezes tive vontade de escrever, mas somente agora, hoje, neste exato momento, 2:43h da madruga, decidi fazê-lo.
Eu ainda brincava com bonecas e ouvia As Melindrosas quando Bohemian Rhapsody foi lançada. Naquela idade, o rock ainda não havia entrado em minha vida. Contudo, meu pai era amante da boa MPB e cresci ouvindo Cartola, Geraldo Pereira, Assis Valente, bossa nova, dentre outros. Era um mundo musical maravilhoso aqueles discos de vinil, coleções inteiras com Donga, Caymmi e Luiz Gonzaga que papai colocava no toca-discos Gradiente e me chamava para ouvir. E eu gostava tanto.
Mas então chegou a adolescência e aconteceu o primeiro Rock in Rio… E conheci o Queen… E ouvi Freddie Mercury cantando Love of My Life… E me apaixonei por aquela música nova para mim.
Lembro-me de sair para comprar todos os LPs do Queen e papai olhando para eles com cara de desgosto. Imagina, tão orgulhoso ele era de sua filha admiradora da boa MPB e agora lá estava eu, enlouquecida ouvindo um bando de cabeludos com um sujeito muito suspeito cantando. E enquanto dentro do meu quarto eu devorava aquele som diferente ele ficava na sala com seus discos. Tentava dividir com ele meu entusiasmo com aquela descoberta, mas ele dizia impaciente: “não entendo o que eles estão dizendo, como posso ouvir?”
E assim algumas semanas se passaram até que em uma tarde qualquer, provavelmente depois da aula de inglês, cheguei em casa e coloquei Bohemian Rhapsody no aparelho de som Gradiente na sala.
Afinal, Bohemian Rhapsody merecia um som Gradiente. E aquele som maravilhoso invadiu o apartamento! E eu cantava e dançava e tentava acompanhar Freddie Mercury cantando. Terminei minha apresentação, guardei o disco e me juntei a papai e mamãe na mesa de jantar.
E foi em um tom quase displicente que papai perguntou: “O que diz a letra desta música, filhota?” – ele me chamava de filhota. E passamos todo o jantar e mais algumas horas após e outras tantas tardes tentando compreender aquela letra.
Foi Bohemian Rhapsody que me reaproximou musicalmente de papai.
Hoje, ainda ouço a boa MPB e sabe o que papai comentou sobre o último show dos The Rolling Stones no Rio? – “Não é que os velhinhos sabem mesmo tocar?
Um grande beijo para você, obrigada mais uma vez e diga ao Lalá que ele é um gênio!
É nois mesmo! Vagabundo! (Isso é o Lalá com sua proverbial modéstia!!!)
E essa? Você ouve os Les Lyon’s Singers numa interpretação à capela…
Bem, tem também a forma como o programa emocionou as pessoas, como o Joh Meira, lá do Descontrole Podcast, que escreveu assim:
Luciano caceta
Vcs fizeram de novo!
obliteraram meu cérebro e me fizeram chorar como uma menininha! até recebi no ônibus um olhar de compaixão pelo meu “sofrimento” rs… quisera eu poder dizer que ñ era sofrimento: “é alegria dona!!!!”
eu ñ estava triste! as lágrimas apenas saiam! =D
mas pesado mesmo foi qdo “viajamos” pelo estudio e ouvi faixa a faixa… nessa hora aproveitei q estava sozinho já na rua e deixei sair…
imaginar os caras gravando, dando o seu melhor, transformando o ar em arte, me fez lembrar muita coisa c/ os caras da minha banda, as gravações, tardes de criaçao, shows juntos – tudo junto… e por fim
me lembrou as escolhas q temos q fazer… assim como o “poor boy” da musica q teve q abandonar as coisas q lhe davam sensação de segurança porque a situação simplesmente mudou… me bateu muita
saudade
alem desse aspecto pessoal, tem o musical né: estamos falando de queen porra! rss uma pusta banda!
dios salve la reina!!!!
lalá, ciça e luciano, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado por obliterarem meu cérebro DE NOVO!
E vem o José Lima:
Querido Luciano.
Aqui estou, no meu trabalho, com os olhos marejados depois da minha caminhada matinal diária de 20 minutos.
Preguiçoso que sou e sempre fui, acabei chorando por vários motivos hoje durante o programa Bohemian Rhapsody. Este não é o único comentário dizendo que as lágrimas rolaram, eu sei. Mas tenho que lhe falar! Sempre gostei do Queen, mas foram poucas as músicas que li suas traduções, já que não sou fluente em inglês, e esta música estava na lista “Não sei do que esta música está falando”. Só recentemente li a tradução no melhor estilo “Karaokê” com a versão do William Shatner, citada e tocada aqui no Podcast. Pois bem… Foi estranho andar pelas ruas de Alphaville, lugar onde trabalho, pertinho do seu estúdio, e ver pessoas me olhando e se perguntando por que um cara chora caminhando a essa hora da manhã, ouvindo alguma coisa nos fones. Se eu pudesse e tivesse a oportunidade de explicar pra cada um que me olhou com estranhamento diria, sem medo: “Estou ouvindo música de verdade, e choro porque me emociono com coisas boas.”
Me senti naquela sala, junto com você e seus amigos de faculdade. Consegui sentir o ambiente silencioso e a ansiedade de todos esperando por uma notícia catastrófica ou algo assim, e não muito diferente da expectativa, todos ficaram emocionados com a “notícia” musical, inclusive eu, ali no cantinho com os outros ouvintes.
Das milhões de versões desta linda música, a que vai ficar gravada na memória será esta que você mostrou das várias trilhas separadamente. Foi lindo!
Amigo Luciano Pires, não tenho palavras pra agradecer o que cada podcast me proporciona, mas creio que apenas um OBRIGADO não seja o suficiente.
Forte abraço de um garoto pobre, nesta realidade e fantasia.
E vem o Victor Grisi
Mas então, cara o que é aquilo? Muito massa tanto que geralmente apago do iPhone os podcasts escutados, mas esse eu não tive coragem, mostrei a minha mulher e a um grande amigo meu e vou andar com esse episódio até mostrar a todo mundo que tenha interesse no Queen ou somente em Rock mesmo. Não peguei essa música no auge, tenho 23 anos, mas o Queen foi uma das primeiras bandas de rock que escutei.
No inicio achei meio bobo, como se fosse trilha sonora de filme da sessão da tarde, mas aí passei a escutar com cada vez mais atenção até virar um fã da banda (não um grande fã, mas adoro) e realmente Bohemian Rhapsody é a minha preferida é muito louca as coisas que ele faz numa música só. Essa Canção é sobretudo a música, a melodia. A letra apesar de tbm ter uma historia, não é o que emociona.
Essa melodia choca, emociona, sei lá mexe com a gente de alguma forma, mesmo que não se goste dela, pelo menos não fica indiferente.
Proponho mais programas especiais como esse, acho que você e sua equipe tem um grande talento para poder abordar diversos assuntos e sempre que tentam inovar acabam acertando, eu acho que até mais do que nos programas do dia-a-dia.
E então vem o Oscar, lá de Buenos Aires:
Eu te escrevo desde Buenos Aires, se Deus quiser logo estarei morando entre vocês porque Deus diu pra mim a felicidade de conhecer a mulher de meus sonhos, uma doce filha de sua terra que desde ja faz tempo eu também chamo de meu Brasil. Eu conheci de seu programa por uma professora de minhas aulas de português e a verdade eu fiquei apaixonado com cada um dos podcast, o simples de suas palavras as reflecoes mais profundas com cada pensamento que você descreve em cada programa. Até hoje em meus 56 anos eu nunca assisti com tanta emocao a gravacao de uma cancao como nesse podcast de Bohemian Rhapsody. Eu te agradeco por tudo o que você brinda em cada programa e é um prazer pra mim escutar seus palavras que realmente ajudam a consertar nosso espíritu . Valorar as coisas simples da vida nos faz sentir melhor. Sentir o arte de criar é um canto para nossos sensos e nossos coracoes. Desculpa meu ruim português no é culpa da professora sou eu um alumno mais o menos, afff. Meu abraco de amistade e meu acompanhamento sempre.
Legal também foi ver a força do programa em fazer a turma comentar.
Como o Fernando Griesang
Olá Luciano!
Desculpe, mas eu sou daqueles ouvintes que não comentam. Pois é, gostando ou não, sou sim mais um daqueles milhares que você possui e que provavelmente continuarão sem comentar.
Hoje não. Hoje foi diferente. Ouvi o podcast e quando chegou ao fim pensei “Não. Preciso ouvir de novo!. Assino o Café Brasil pelo iTunes há anos, já ouvi todos os episódios disponíveis e pela primeira vez, repeti instantaneamente um podcast. “É hoje! Vou comentar!”. Parei tudo o que estava fazendo aqui no meu trabalho pra fazer o meu primeiro comentário. Então aí vai: Luciano. Muito obrigado!
Agora dá licença que vou ouvi-lo novamente!
Como temos uma limitação de tempo, algumas coisas ficaram pra trás no programa original, e eu quero apresentar aqui. Um das coisas mais espetaculares de Bohemian Rhapsody é o trabalho vocal do Queen. Então vou mostrar a você uma versão a capela, da qual foram eliminados todos os instrumentos. Tá preparado? Vamo lá. Lálá! Manda bala gênio!
Olha só isso… É o Dallton Santos que saiu lá de Caçapava, interior de São Paulo, para se tornar um dos grandes guitarristas brasileiros, numa homenagem ao Queen.
Pois é… mas gente que trabalha com musica também se manifestou! Como o Rafael Paiola:
Luciano, esse Podcast sobre o Queen muito me surpreendeu, não imaginava que fosse você também um fã da obra desses 4 que tanto mudaram minha vida e, acredito, de muita gente.
Meu contato com o Queen foi um pouco mais tarde, é claro, afinal sou de 1987. Meu padrinho, falecido há pouco tempo e com quem eu tinha muito contato, desde pequeno deixava rolando rock e modas de viola no último volume quando eu ia visitá-lo.
Graças a esses felizes momentos, um dia tive um estalo e pensei “também quero fazer isso aí”. Decidi que seria músico. E pra ser sincero, por uma série de motivos que não caberia citar aqui, escolhi a música erudita, que ainda estudo e para a qual espero um dia poder contribuir.
Mas, apesar da escolha pela música erudita, o rock sempre foi e será minha paixão, e toda vez que pensava em desistir ou algum amigo, parente ou conhecido vinha dissuadir-me dessa opção, era no Queen que me apoiava, ao lembrar do maravilhoso álbum A Night At The Opera”, de onde saiu a Bohemian Rhapsody.
A força, a paixão, o ímpeto criativo e o arrebatamento causado por essa e outras músicas do Queen me inflamam de tal maneira que me fazem almejar com toda a força criar obras fantásticas que emocionem, intriguem ou deliciem a quem ouvir. Não sei se um dia conseguirei fazer algo nesse nível, ou além, ou aquém, mas enquanto eu ouvir essa e outras músicas com a paixão e a ´invejinha boa´ que eu sinto, minha força de vontade há de superar qualquer dificuldade que se apresentar. Obrigado, Luciano, e até mais!
Que legal, né? E a moçada sendo apresentada para a música pela primeira vez? Como o Daniel Sas:
Meu Deus! O que foi isso? Olá lançadores de iscas intelectuais cafeicultores brasileiros! Meu nome é Daniel Sas e tenho 24 anos, sou de São Paulo e fui fisgado pelo podcast Café Brasil há menos de 3 meses, mas desde então, não consigo parar de escutá-los!
Tenho de confessar: Sempre ouvi falar de Queen pra lá, Freddie Mercury pra cá, mas infelizmente nunca tinha parado pra me aprofundar mais sobre a maravilha que havia ao redor dessa banda! Amei esse cast particularmente, pois achei fenomenal esse estilo de narrativa.
Pegar uma música e debulhá-la, apresentando dados sobre os compositores, sobre os músicos e o melhor: sobre a história que a música conta. Espero que, de tempos em tempo, possa haver mais casts nesse mesmo estilo, explicando tim-tim por tim-tim o mundo que há por trás de uma obra de arte como essa! Meus parabéns por esse ótimo trabalho. Continuem assim. Abraços.
E ao som de Edgar Cruz, numa versão em violão clássico,
que vem o email do Renato Morais Fernandes
Olá Luciano. Escrevo para dizer que gostei muito do programa sobre a Bohemian Rhapsody. Realmente não conheço o Queen.
Nunca tive paciência para escutar e sempre tive o preconceito de que era apenas mais um produto descartável da mídia.
Minha ignorância é um insulto, eu sei, mas este podcast quebrou barreiras.
Sou um violinista “meia boca” que costuma a ouvir de tudo. E quando não gosto, pelo menos tento entender. Música é isso, não se trata de gostar. Trata-se de entender ou não entender… É de fato única, a linguagem deles. Diferente de tudo que já ouvi. Depois da sua exposição, ganhei mais um som para a caminhada da vida. Obrigado.
Vem então o Julio Caldas
Fenomenal. Ao final do Podcast eu fiquei com a impressão que esta música merece um filme que poderia servir de exemplo para nosso cotidiano profissional. Luciano, você destacou alguns comportamentos e iniciativas que o Freddie Mercury e banda tiveram: inovação e coragem (misturar fogo e água), estratégias de marketing (vazando propositadamente trechos da música), ser capaz de ouvir a música antes da mesma existir (arte pura), que é uma capacidade inestimável em qualquer projeto de criação.
Parabéns a você por se renovar, emocionar e nos informar com qualidade usando a música como instrumento.
Chegou a vez do Eduardo .
Luciano, Luciano…. Chorei, suei em bicas, arrepiei….sou fã do Queen.
As composições deles mexem comigo , muito. A primeira música deles que escutei foi Bicycle Race, fiquei me perguntando quem são esses doidos que fazem música com buzina de bicicleta ? Emprestei o Greatest Hits I da minha prima e levei um ano pra devolver. E depois de ouvir os 2 primeiros albuns, deconhecidos da maioria dos não fãs, falei pra mim mesmo: gênios! Composições belíssimas, tem que ouvir 10 vezes para captar todas as nuances. Queen é música que se sente.
Hoje temos muito ritmo e pouca melodia, a música que realmente faz “sucesso” é pobre na sua essência de música. Ainda bem que temos vc e seu time para mostrar as coisas boas que foram e são produzidas aqui e também fazer estes resgates de obras-primas da música mundial.
É realmente maravilhoso pensar que toda essa obra surgiu na mente de Freddie Mercury e foi transcrita de forma tão brilhante por ele e seus companheiros, com sua “química” e sintonia dentro do estúdio e no palco, mais ou menos como a de vc e sua equipe, que neste podcast foram para além da excelência. Classifico também como a melhor obra do Café Brasil, seria a sua “Cafe Rhapsody”.
Muitas pessoas confundem o artista com a pessoa, desmerecendo a obra por conta do comportamento na vida privada, acho que isso pode gerar mais um podcast sobre intolerância sob este aspecto , não ?
Por favor faça isso mais vezes!!! Grande abraço !! Eduardo
E também o Jefferson Banks.
Olá Luciano,Meu nome é Jefferson, tenho 32 anos sou professor.
Quanto ao programa 275 – Bohemian Rhapsody , foi um espetáculo a parte, eu sou apaixonado por música, para mim, é fácil a função repeat funcionar durante 3 meses em uma banda só.
De forma superficial, eu já tinha escutado Bohemian Rhapsody, mas confesso nunca ter me atentado e nem sabia quem era o compositor, quando escutei a introdução do programa, no qual você falaria sobre uma música, para mim, não havia dúvidas, seria tremendo! Confio ao Café Brasil o assunto música, no entanto, não achei que seria tão bom.
Me emocionei todas as vezes que escutei o programa, sua intervenção explicando a história me fez ficar arrepiado diversas vezes, a contextualização dada à letra estrangeira facilitou a compreensão.
Parabéns Luciano, o Café Brasil consegue fazer de uma música, um assunto que ecoará na minha cabeça enquanto eu pensar.
E o Rodrigo Vitulli escreve assim:
Luciano e equipe, que belíssimo podcast sobre ´Bohemian´. Escutei no trem, voltando de um dia longo de trabalho e me emocionei em cada segundo. Foi brilhante. E mais legal: ouvi Bohemian, de minha banda favorita, Queen, mais de 100 vezes. Seu “passeio” pelo estúdio de gravação me fez ouví-la de um jeito completamente diferente. “Vocêis inverteram as coisa”. Muito obrigado por isso e parabéns pelo belíssimo trabalho. Sou ouvinte irremediável do Café Brasil há mais de um ano, e o programa só melhora.
E por fim, o Alexandre Dantas, de Limeira
Caro Luciano. Sou seu ouvinte através de podcast a mais de 2 anos e aprendi com você a valorizar musica brasileira de qualidade. Mas vou ser bem sincero! Sempre achei que você radicalizava demais ao não incluir boas músicas internacionais e nacionais (normalmente rocks) mesmo quando o assunto permitiria a associação.
Poucas vezes me animava ao ouvir algum pedaço de Raul Seixas ou Titãs em seus textos, mas nunca deixei de ouvi-lo pois suas “iscas intelectuais” realmente são muito proveitosas. Lembro do dia em que vibrei ao ouvir U2 no podcast em que um ouvinte comentou sobre a Irlanda e torci para que isso voltasse a ocorrer mais vezes, mas infelizmente isso não aconteceu.
Qual não foi o meu extase ao ouvir hoje pela manhã, o podcast sobre o meu conjunto preferido – Queen – e seu hino insuperável e inesquecível – Bohemian Rhapsody. Esse foi certamente o podcast que me causou a maior alegria e emoção ao ouvir e certamente ficará arquivado em meu ipod para ser ouvido inúmeras vezes.
Gostaria de aproveitar o contato e a satisfação que esse podcast me causou para lhe propor o seguinte:
Para que você não desvirtue o Café Brasil, porque você não cria um segundo podcast com o modelo deste Bohemian Rhapsody, hein? Você poderia analisar músicas e filmes clássicos que milhares de pessoas tem na memória mas muitas vezes não conhece com tantos detalhes e informações como você consegue coletar? Esse podcast não precisaria ser semanal e poderia até ser gravado em dois idiomas (português/inglês) para começar a transformação do Café Brasil em uma multinacional globalizada (o nome pode ser Brazilian Coffe, rs, rs, rs). Fica a sugestão.
Parabéns pela superação. Você consegue ser cada vez melhor naquilo que você se propõe a fazer.
Então. Eu só quero agradecer aqui em meu nome, em nome do Gênio, em nome da Ciça, aos elogios que o pessoal fez ao programa. Realmente esse programa foi muito especial até pra nós que fizemos aqui.
O tempo de duração deste programa está bem alto e acho que muita gente não vai gostar, aliás, tem gente que escreve reclamando, que não quer ouvir leituras de e-mails de ouvintes, mas a gente faz questão de trazer pra vocês porque um programa como este aqui, é uma homenagem ao conteúdo gerado pelos ouvintes.
Ufa…seria preciso um programa com umas duas horas pra citar todo mundo que escreveu. Mas o mais legal é que a turma não escreveu simplesmente pra dizer que gostou. Escreveu para botar pra fora sentimentos, pra expor como uma música pode causar impacto em nossas vidas, mesmo que não saibamos o que a letra quer dizer.
E é assim então, ao som do trio australiano Benaud Trio tocando em Melbourne em 2007 que nosso Café Brasil do Bohemian Rhapsody 2 vai embora.
Quero agradecer a todos que se manifestaram sobre o programa. É assim que a gente completa o ciclo, criamos, publicamos, vocês ouvem e nos contam o que sentiram. E isso alimenta a gente a criar mais e caprichar mais. Obrigado de verdade.
E como disse Ferreira Gullar, … esse pessoal jovem que está sendo manipulado pela mídia não se preocupa, em sua formação literária, com a experiência do que seja a obra de arte, que não é uma realização gratuita, mas uma necessidade profunda do ser humano.. Pense nisso.
Com o Gênio Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e eu, Luciano Pires, na direção e apresentação.
Estiveram conosco o Queen, Les Lyons Singers, Dallton Santos, Edgar Cruz, MoSax, Benaud Trio e vários ouvintes.
Este é o Café Brasil, um programa ouvido por gente que sabe que cultura é uma necessidade profunda do ser humano. Vem com a gente! www.portalcafebrasil.com.br
Pra terminar, uma frase de Friedrich Nietzsche
Temos a arte para não morrer de verdade.