Ni nóis não
Fernando Lopes - Iscas Politicrônicas -A história todo mundo conhece, pelo menos no enredo do samba: Criminosos de extenso currículo (estelionatários, ladrões, traficantes) foram contratados para espionar telefones privados de autoridades, variando de promotores até o presidente. De posse do material ilegal, os bandidos trataram de leiloá-lo; segundo eles próprios, ao confessar os crimes, foi por puro “patriotismo”, sem a menor intenção de auferir lucro sórdido. Só não explicaram como completar mais de seis meses dedicados a isso, sem trabalhar, invadindo mais de mil telefones. Por amor à Pátria, provavelmente. Nós é que somos maldosos demais, gente… bandido-patriota tá na moda.
De posse desse produto de crime, colhido com alta tecnologia, entregaram-no (!?) ao “jornalista” Glenn Greenwald, um mero editor de blog político, militante de esquerda radical, casado com um deputado do PSOL, partido de extrema esquerda. Ou seja… uma espécie de soviete digital tupiniquim que se arvorou defensor dos brasileiros, tudo de graça e sem o menor interesse… claro. Aham. Agora conta a do papagaio.
Resumo da ópera: Greenwald, genialmente apelidado de Verdevaldo pela verdadeira imprensa, escondeu o material fruto de crime, não procurou a polícia (pois alegava que fora procurado por fonte “anônima”, que engraçadão), e passou a publicar pedaços, como capítulos, do bagulho em qualquer imprensa comunistoide que se oferecesse para tanto. Em pouco tempo comprovou-se que o material fora adulterado (nomes inventados, datas trocadas, três mensagens enviadas no mesmo dia, hora, minuto e segundo – pior ainda que o recibo de Lula datado de 30 de fevereiro); mesmo assim, a farsa continua, para deleite da extrema esquerda caviarista do Brasil e exterior. Sem provas, todos sambando no produto de um crime… e felizes.
Pois bem: Eis que a polícia federal encontrou e prendeu os bandidos, que rapidamente confessaram seus crimes (ainda não cuspiram o nome de quem pagou pelo trabalho sujo), mas mesmo assim a lulada grita histérica, comemorando as “verdades” expostas em sites e jornais militantes de esquerda ou a soldo de personagens ainda por descobrir. Lembrados de que não se pode utilizar provas obtidas de modo ilegal, a lulada diz que isso “não interessa”. Dane-se a lei, o que importa é o conteúdo. Como sempre, desde Karl Marx, o vabagundo mais famoso da história, a esquerda alega que os fins justificam os meios, mesmo que seja matando e roubando, para alcançar seus intentos – sempre ilegais.
Porém, ficam mais histéricos ainda quando lembram dos crimes durante a ditadura militar. Ni mim não, cumpanhêro! A ditadura não podia roubar informações, mas a esquerda pode. Simples assim. Ora, porque não “legalizar” também o assassinato, o estupro, a tortura, para conseguir informações? Afinal, a esquerda sempre fez isso, de Stalin a Fidel, passando por Mao Tsé Tung, Pol Pot e Nicolás Maduro. Sim, a esquerda pode tudo, camaradas. E traz o champagne gelado, por favor – os vermelhos só gostam de pobreza para os outros.
O diabo é que só eles “podem” ser desonestos em nome da honestidade. Ni mim não, endossaram os ministros do STF Dias Tófolli e o emblemático Gilmar Mendes, quando os jornais aventaram suspeitas de crime financeiro envolvendo suas nobres esposas; fizeram silêncio obsequioso, quando não apadrinhante, quanto às falcatruas aproveitadas por Verdevaldo, mas reagiram indignadíssimos quando o fogo veio parar em seu colo. Ni mim não!
Eis que as tais informações reveladoras atingiram ministros do STF, vindas, aparentemente, de funcionários da Receita Federal. Aí não pode, cumpanhero. Ni nóis não! Rapidamente as informações foram enterradas embaixo de montanhas de liminares, cadeados jurídicos e discursos inflamados sobre “segurança das informações”, entre outras manifestações dramáticas. Inacreditável a cara de pau dessa gente.
Resumo da ópera 2: Pra tentar aleijar o governo Bolsonaro e soltar Lula, qualquer crime pode ser justificado. Qualquer um. Já para descobrir os segredos subterrâneos da República e as artimanhas urdidas na calada da noite, a cadeia é pouco para quem tentar – qualquer um que não seja lulista empedernido. Essa é a lógica dos lulistas verdevaldeanos.
Os lulistas ainda vão defender o assassinato como forma de defesa – mas só para eles, claro. Vão institucionalizar e legalizar o “justiçamento” que a esquerda terrorista praticava durante o regime militar? Celso Daniel que o diga. Antônio Palocci sabe disso tudo e tá que não passa nem pensamento nos aconchegos.
A quem duvidar dessa tendência, basta uma simples leitura do Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito pelo assassino, assaltante e terrorista Carlos Marighella, monstro que a lulada classifica como “herói”: https://www.plural.jor.br/documentosrevelados/wp-content/uploads/2015/08/carlos-marighella-manual-do-guerrilheiro-urbano.pdf?source=post_page—————————
Resta saber o que um lulista diria se tivesse seu telefone invadido e o conteúdo exposto em capítulos na mídia mundial, sem provas e com o conteúdo adulterado. Hipócritas.