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Artigos Café Brasil
Corrente pra trás
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O que vai a seguir é um capítulo de meu livro ...

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O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
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A Omny Studio, plataforma global na qual publico meus ...

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O campeão
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O potencial dos microinfluenciadores
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Café Brasil 924 – Portugal dos Cravos – Revisitado
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Café Brasil 923 – O Corcunda de Notre Dame
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Café Brasil 922 – A escolha de Neo
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Café Brasil 921 – A Praça e a torre
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LíderCast 319 – Anna Rita Zanier
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A convidada de hoje é Anna Rita Zanier, italiana há 27 ...

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LíderCast 318 – Sidney Kalaes
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LíderCast 317 – Felipe Folgosi
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Hoje recebemos Felipe Folgosi, ator, roteirista e autor ...

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LíderCast Especial Ozires Silva – Parte 2
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Café na Panela – Luciana Pires
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Percepções opostas sobre a Argentina “A lista de perrengues diários e dramas nacionais é grande, e a inflação, com certeza, é um dos mais complicados. […] A falta de confiança na ...

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Economia + Criatividade = Economia Criativa
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Daniel Kahneman, a economia e a psicologia
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Oppenheimer e a Bomba
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Cafezinho 619 – Don´t make stupid people famous
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As pessoas que realmente fazem diferença na sua vida ...

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ISO sim, Excelência

ISO sim, Excelência

Luciano Pires -

Se eu quiser exercer medicina, não posso. Preciso do diploma, obtido depois de pelo menos sete anos de estudo. Se eu quiser advogar, não posso. Preciso de diploma e exame da Ordem dos Advogados. Se eu quiser “engenheirar”, não posso. Preciso do diploma de engenheiro. Se eu quiser ser gari, não posso. Tenho que ter diplomas básicos e passar por um teste físico.Mas se eu quiser ser vereador, deputado, senador ou presidente da república, eu posso. Ninguém me pede credenciais. Diplomas. Nem mesmo testes físicos, apesar do poder dessas funções de impactar nossa vida.Daí o deprimente espetáculo protagonizado por atores que elegemos, vários deles falando um português sofrível, revelando ignorância generalizada e valores morais questionáveis. E transformando política em balcão de trocas.

Pois tive uma ideia que nem original deve ser: a ISO Política. A série ISO é uma família de padrões de gerenciamento da qualidade desenvolvida em 1987. Um escritório central em Genebra coordena o processo e publica os padrões que, quando seguidos, garantem que a empresa tem um sistema de gerenciamento de qualidade adequado. Para a certificação as empresas devem comprovar aos auditores da ISO que documentaram criteriosamente seus processos e seguem o sistema de forma consistente. E de tempos em tempos as empresas precisam se certificar novamente, comprovando que continuam mantendo os processos alinhados aos padrões. Muitos órgãos governamentais e empresas exigem conformidade com padrões ISO de seus fornecedores. Sem ISO, não tem negócio. A ISO é responsável por uma evolução sem precedentes do padrão de qualidade dos produtos e serviços brasileiros desde o início dos anos 90.

Pois bem, então que tal criar uma ISO Política? Uma instituição como a Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, desenvolveria os padrões para quem quer se dedicar a cargos públicos. Qualquer candidato a vereador, deputado, senador, etc. teria a oportunidade de obter a certificação. Mas para isso precisaria ter noções de política. Economia. Português. Administração. Ética. Atendimento a clientes. Leis. Política…

A ISO Política seria propagandeada maciçamente, até se transformar num selo de qualidade. E quem conseguisse a certificação ostentaria o selo com orgulho:

– Olha, eu tenho a ISO Política, viu? 

Quem banca o processo? Nós. Eu. Você. Com o maior gosto. O custo dele seria infinitamente menor que os prejuízos hoje causados pela ignorância e incompetência das excelências que elegemos.

Qualquer pessoa poderia se candidatar, mas eu só votaria em quem tem ISO, sacou?

É claro que o certificado não garante a boa intenção ou retidão moral do candidato, mas ao menos saberemos que ele passou por um vestibular que o obrigou a aprender o que faz um deputado.

Ou no mínimo teríamos certeza que Vossa Excelência sabe ler e escrever.