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Artigos Café Brasil
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O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
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Sem treta
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Chefepédia

Chefepédia

Luciano Pires -

Uma das grandes vantagens em ser palestrante é que a gente navega por todo tipo de mercado, empresa e tribo. E com o tempo vamos aprendendo a definir os estilos dos chefes pela reação do público. São nítidas as diferenças entre uma empresa fortemente baseada na hierarquia e outra onde a relação liderança x subordinados é pautada pela camaradagem e informalidade. Sempre pensei em escrever a respeito, mas preferi analisar e buscar informações complementares. E acabei tendo uma idéia: criar a Chefepédia, a Enciclopédia Livre sobre Liderança.

Algum tempo atrás, comentando um de meus artigos, o leitor Caio Marcio apresentou-me três conceitos de gerenciamento bastante interessantes, que servem para apresentar a você os três primeiros verbetes da Chefepédia. Os nomes dos dois primeiros estão em inglês, provavelmente por terem se originado nos EUA onde parece existir um ninho de modismos e rótulos sobre administração e liderança. Mas estes não são modismos, não. Definem estilos de liderança e existem em todo lugar, quer ver?

O MBWA – Management By Walking Around, o gerenciamento por “dar voltas”. Diante da dificuldade (ou da responsabilidade) de tomar uma decisão, as pessoas ficam dando voltas. Pedem mais dados, pedem mais tempo, procuram outras opiniões, encontram empecilhos, empurram com a barriga, sabe como é? Na hora de tomar a decisão sempre surge um fato novo para manter as coisas indefinidas. Quem sabe alguém esquece que a decisão tem de ser tomada… Ou melhor ainda, quem sabe alguém mais acima dá uma ordem e transfere a responsabilidade, não é? Ou um colega ao lado dá uma bobeada e a responsabilidade vai parar no colo dele? Você conhece gente assim? Pois agora tem um rótulo elegante: MBWA.

O MBFOA – Management By Fear Of Auditors. O gerenciamento por medo dos auditores. Apavoradas com a idéia de quebrar alguma regra e ter que assumir a responsabilidade, as pessoas gerenciam conforme “o que está escrito”. Nada de interpretações criativas, nada de concessões, nada de riscos. Faça o que está escrito ou o auditor te pega! A grande vantagem é que tudo passa a ser culpa do auditor. Ele é o vilão, o que não faz e nem deixa fazer.

– Ah, sem ele nosso trabalho seria um paraiso!

A primeira coisa que falece com o MBFOA é a inovação. Esqueça. Inovar é quebrar regras, é mudar, é criar instabilidades. E a última coisa que um auditor quer ver são instabilidades, sacou?

O terceiro verbete está – em parte – em português. Pelo grau de sacanagem parece ter sido inventado por aqui mesmo: o MPQF – Management Por Queima de Fusíveis. Este é genial, e o mais maquiavélico. É muito usado no serviço público e funciona assim: na organização, algumas funções mais ou menos importantes e sempre com alguma visibilidade, são ocupadas por “pessoas fusíveis”. Em caso de crise, essas pessoas são queimadas, declarando-se resolvido o problema, sacou?

– Já botamos o responsável na rua! Agora está tudo bem!

Quantas vezes você já viu/ouviu isso? Pois é. E se você reconheceu alguém, saiba que é assim mesmo. O MBWA, o MBFOA e MPQF estão aí do seu lado, meu caro! Se bobear, já pegaram você.

Você conhece outros estilos assim? Por favor, mande pra mim.

Vamos montar a Chefepédia!

Luciano Pires